terça-feira, 30 de dezembro de 2008

CRISE INSTITUCIONAL

A comunicação ontem emitida pelo Presidente da República ao país é um claro sinal de que a cooperação entre Belém e São Bento já teve melhores dias.
Torna-se clarividente que Cavaco Silva neste processo foi quem mais lutou pelos interesses nacionais e pela defesa da nossa Constituição.
Ninguém me convence que esta crispação entre Belém e São Bento não teve por detrás qualquer intenção político-partidária. Não sejamos ingénuos, está fácil de entender os dois principais objectivos que esta crise institucional sem precedentes entre órgãos de soberania visou alcançar.
O primeiro visou o desviar das atenções dos graves problemas que o país enfrenta. O segundo e principal objectivo, visou o forçar do desentendimento entre Belém e São Bento por forma a levar o Presidente da República a dissolver a Assembleia da República e proporcionar ao Partido Socialista a ida a votos num momento em que as sondagens ainda lhe são bastante favoráveis, e tendo em conta que 2009 (o ano das eleições) será aos olhos de todos os analistas políticos um ano extremamente difícil, não só para os portugueses em geral, como para o Governo em particular.
Diria que Cavaco Silva foi fiel à sua própria imagem, isto é, bastante inteligente na forma como leu e interpretou todo este processo. Acredito que andem por aí eminentes seres da nossa praça pública e política a bater com a cabeça na parede agora que Cavaco Silva encerrou de vez este dossier a seu descontento.
Aproveito para desejar a todos umas boas entradas e um óptimo 2009.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Parabéns Confrades

Ainda só nascemos há um mês mas contamos já com mais de 1000 visitas.
A todos os que nos visitam, um EXCELENTE ANO DE 2009.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Desejo a todos um Feliz Natal e um excelente ano de 2009 recheado de sucessos políticos, para que esse ano não seja o annus horribilis do PSD.

Boas festas

É tempo de Natal

Pela sua actualidade, aqui republico um texto que em tempos publiquei no Discurso Directo:

Natal!

Só ouvir a palavra e despertam em nós os mais variados sentimentos.

Mas, a vivência que hoje se faz do Natal pode levar-nos a colocar a questão de saber se o Natal se tornou uma festa pagã ou se ainda é uma festa cristã.

É certo que muitos dos valores do Natal cristão continuam a ser vividos, contudo é cada vez maior a presença do espírito da sociedade de consumo. O que não é de admirar: enquanto os valores cristãos se baseiam na tradição e em costumes nem sempre devidamente adaptados ao espírito do nosso tempo, as exigências da sociedade de consumo são impostas por uma pressão publicitária suficientemente forte para convencer o mais renitente.

Por isso, o Natal transformou-se para muitos num tempo de prendas inúteis. A instituição "prenda de Natal" tornou-se tão tirana que muito poucos conseguem resistir-lhe. Assim, e como há muitas prendas a comprar e todos os anos se deve comprar alguma coisa (diferente para não repetir), quantas vezes acabamos por adquirir inutilidades que apenas servem para mostrar que "não esquecemos os amigos"?

Assim, o Natal corre também o perigo de se transformar num tempo de banalização dos sentimentos. Porque é costume visitar amigos e familiares num intervalo de tempo tão curto que as visitas são normalmente apressadas, o que impossibilita um encontro repousado, carregado de diálogos e partilha de vida, de um ano da nossa vida, pois, possivelmente, a última visita aconteceu no Natal do ano anterior... É uma visita de entrar e sair: "Eh pá! Desculpa lá. Mas sabes como é que é. Ainda tenho que ir visitar mais meia dúzia de amigos e o tempo já é pouco". E lá se entrega a prenda (inútil?), deseja-se um Bom Natal e um feliz Ano Novo. Assim em dois ou três dias, quando muito, cumpre-se a obrigação de visitar amigos que talvez só voltemos a ver no Natal seguinte. Muito positivo é o encontro, a visita, as palavras amigas e carinhosas, mesmo rápidas e telegráficas, que se trocam com amigos que a correria do dia-a-dia não permite visitar com regularidade. Negativo é a rapidez do gesto que pouco a pouco pode ir substituindo a profundidade do sentimento. Negativo é transformar esta coisa linda, que precisa de tempo, de palavra, de conversa despreocupada, de espaço para "não fazer nada", que é a amizade e a ligação a um amigo, em algo que acontece e se esfuma num minuto magro e superficial que não dá tempo para nos olharmos nos olhos e ver se realmente estamos bem e somos felizes.

Felizmente que ainda há muita gente que tem resistido a estas tentações tão subtis que mal damos por elas.

Felizmente que ainda há muita gente para quem, mesmo com estas "inutilidades", o Natal é o tempo por excelência do encontro com a família, da celebração da festa genuína. É o tempo de nos rendermos a esse Menino que veio assim pequenino para nos conquistar o coração. Afinal, quem pode ter medo de uma criança?

E é por isso que o Natal é um tempo lindo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Onde andas Secção H?

Nem sei por onde começar...

Realizou-se hoje mais um tradicional jantar da Secção H do PPD/PSD de Lisboa (PPD/PSD pois eu não renego as origens nem o seu significado).

Vale o que vale, mas infelizmente as coisas já não são o que eram.

É caso para dizer...não havia nada a oferecer, logo não havia pessoas.
É verdade, o jantar desta noite da minha Secção H tinha apenas cerca de 20 militantes da H.

Sou do tempo em que enchíamos os restaurantes, nunca menos de uma centena de militantes.
Sou do tempo em que o Presidente da Secção H discursava...não deixava que outros pregassem o rumo que deveríamos seguir.
Sou do tempo em que acreditávamos em ideais... não apoiávamos apenas por conveniência.
Sou do tempo em que Pedro Santana Lopes era a referência da Social Democracia!

Por onde andas Secção H?

Veremos quem andará por lá...

dada a relevância da mensagem do Pedro Jesus, transcrevo o seu conteúdo neste post

Fez-se justiça!

O PSD honrou os seus pergaminhos ao indicar PSL para candidato à Câmara Municipal de Lisboa. E porquê? Porque foi este o homem que mais defendeu a social-democracia, o homem que sempre que o partido precisou dele ele correspondeu, o homem que não nega os desafios que os militantes e dirigentes lhe propõem, o homem que tem orgulho da história do PSD e que mais eleva o nome e a obra de Sá Carneiro.

Em 2001, depois de uma campanha fantástica, conseguiu vencer as autárquicas de Lisboa, retirando à coligação PS/PCP o executivo camarário.

Projectou e fez obra na cidade. Deu vida a Monsanto e ao Parque da Bela Vista, iniciou o Túnel do Marquês, projectou outros Túneis (o do Rego, por exemplo), projectou a reabilitação do Parque Mayer, tentou dar um novo rumo à Feira Popular, realojou os moradores da Quinta da Curraleira, tirou o trânsito excessivo dos bairros históricos, reabilitou prédios de várias zonas históricas... Em suma, deu dinâmica à intervenção da Câmara Municipal de Lisboa e recolocou Lisboa no leque de cidades mundiais que dão prazer em visitar, trabalhar e viver.

Em 2004, num cenário que ninguém quis assumir, sucedeu a Durão Barroso na Presidência do PSD e volvidas poucas semanas assumiu o cargo de Primeiro-Ministro e formou governo.

Muitos que o criticam e que continuamente o atacam estiveram com ele ora na CML ora no Governo. Não me refiro apenas àqueles que assumiram cargos governativos! Refiro-me também a companheiros que nesses anos por lá trabalharam.

Sim, os mesmos que após o desaire das legislativas de 2005, se juntaram e passaram a afirmar que tinham que limpar a imagem do partido, iniciando a sua
demanda na comunicação social, nas secções e nas listas nacionais, contra PSL e contra aqueles que o seguem. O lema para a sua actuação tinha passado a ser a credibilidade e a competência.

Sobre 2004/2005 muito já foi dito e sinceramente não me quero recordar da falta de gratidão que os orgãos nacionais da altura tiveram com Pedro Santana Lopes.

Já em 2008, após a demissão de Luís Filipe Menezes, companheiro que também apoiei, entrámos em directas.

Em Lisboa, para surpresa minha, muitos daqueles que tinham acompanhado PSL e que com ele tinham trabalhado, os muitos que durante anos apregoavam serem santanistas, desta vez preferiram apoiar outros candidatos. Afinal, "o homem estava morto".

Na minha secção, a secção H, a Comissão Política do PSD/H decidiu apoiar Manuela Ferreira Leite. Respeitei a opinião.

Acabei por ser o único Presidente de Comissão Política de uma secção da JSD no concelho de Lisboa que apoiou Pedro Santana Lopes. Fiz campanha com outros companheiros da secção que não se revêem no rumo que o PSD/H leva. Entre eles João Mota Lopes, Fernando Viana Rodrigues, Cremilde Cerqueiro e Sílvia Lopes. Mas que grande campanha!

Os resultados foram o que foram e agora temos Lisboa...

Excelente o comportamento do Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa, o companheiro Carlos Carreiras.

(Permitam-me um desabafo... Não consigo compreender a atitude da CPS do PSD/H. No dia da reunião da Comissão Política Distrital alargada a Presidentes de Secção, que teria na sua ordem de trabalhos a escolha do candidato à CML, o PSD/H emite um comunicado apoiando a candidatura de Pedro Santana Lopes, antecipando-se assim a qualquer decisão da distrital. No entanto, os responsáveis da minha secção não compareceram à própria reunião nem participaram no processo de decisão. Sem comentários...)

Entendo que PSL e Manuela Ferreira Leite acabaram por dar uma lição a muitos...

É que o PSD precisa de todos e principalmente daqueles que se sacrificam por ele. O PSD não é de barões e elites, nem de porta bandeiras da credibilidade. O nosso partido é um partido do povo, das massas. E aí Pedro Santana Lopes é como peixe na água.

Agora... Lisboa!

Temos longos meses para fazer campanha. Veremos quem andará por lá...

Pedro Jesus

18 de Dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Santana Lopes e Lisboa

Aconselho a leitura do artigo de opinião de Luís Filipe Menezes...

"O PSD indigitou ontem Pedro Santana Lopes como candidato a Lisboa nas eleições autárquicas do próximo ano: com uma grande antecedência, para uma direcção que ainda há poucos dias dizia que era uma estupidez estar a falar de tal assunto fora de tempo; e a reboque de uma estrutura local arrojada e afirmativa, para quem afirmava querer liderar timings e métodos."

Consulte o artigo completo em:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/nacional/interior.aspx?content_id=1060443
ou
http://www.luisfilipemenezes.com/2008/12/18/santana-lopes-e-lisboa

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

OFICIALMENTE CANDIDATO


Finalmente o anúncio oficial de Pedro Santana Lopes como candidato à C.M.L..
Demorou mas foi. Estou convicto que terá sido bastante ponderada e difícil esta decisão da actual Comissão Política Nacional pelas razões óbvias que todos nós conhecemos.
No entanto, julgo que PSL é a escolha certa face ao desafio enorme que o PSD tem pela frente nas próximas autárquicas em Lisboa. Não só pelo trabalho realizado e pela obra que alcançou em Lisboa, como pela sua capacidade de luta nos mais adversos terrenos e circunstâncias políticas. PSL é um animal político e por diversas ocasiões já o demonstrou.
A sua audácia, capacidade de luta e força de vontade são pontos fortes na sua candidatura que certamente lhe trarão os apoios necessários para que uma vez mais possa sair vencedor de um acto eleitoral ao qual se submete. Ele é, quanto mais não seja, um exemplo de perseverança e de serviço à causa social-democrata.
Apesar de não ser um daqueles acérrimos defensores políticos de PSL, admito que é um dos mais fortes candidatos que o PSD poderia apresentar.
Resta-me desejar-lhe as maiores felicidades e fazer votos para que saia vencedor nas próximas eleições autárquicas à C.M.L..

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ricardo Rio...quem?

As minhas desculpas ao companheiro Ricardo Rio.
Mas a verdade é que, certamente por culpa minha, não conheço este nosso companheiro de Braga.

Na eventualidade de mais amigos não conhecerem esta personalidade ímpar da política portuguesa, aqui fica a foto (espero que seja esta) que recolhi da net...

Agora estou certo... PSL vai ganhar Lisboa...
pois o anúncio público conjunto valorizou a sua candidatura...(?)

Será esta a melhor estratégia???

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO

Começo hoje a minha colaboração com a "Confraria Laranja", facto que naturalmente me agrada e que de forma progressiva aprofundarei tal contributo, neste espaço plural e de debate. Faço a estreia com a edição de um artigo que hoje publiquei no "Diário Económico", jornal onde colaboro regularmente.

"EDUCAÇÃO: O SACRIFÍCIO CURRICULAR PELA OBSESSÃO BUROCRÁTICA
A Educação transformou-se na pedra de toque dos governos socialistas, da “paixão” ultra platónica de Guterres, atenta a inconsequência então verificada, constatamos agora que o Governo se atolou nesta área. Importa reconhecer um esforço no reforço curricular, com vista à globalização, ao apostar-se no ensino do inglês e nas novas tecnologias (e-escola).
Vencido este desafio, assistimos a um ênfase nos êxitos obtidos, ficando a dúvida sobre provas de baixa exigência, caso da Matemática, para exibição de estatística de sucesso. Aqui começa a hegemonia burocrática com a apresentação de resultados imediatos, relegando para segundo plano a missão fundamental da política de educação, suscitando as maiores dúvidas quanto à existência de uma convicção em melhorar os padrões da educação, ou antes colocar a educação ao serviço de um desiderato político, mais formal que substancial, mais mediático do que estruturado.
Esta dúvida fica dissipada quando, como no momento actual, assistimos a uma derrapagem da missão educativa, presa que está numa teia de luta política, na qual se perdeu o que de positivo se tinha feito, ao optar-se por um braço de ferro que em nada dignifica a política educativa. As alterações legislativas introduzidas, novo regime de gestão das escolas, regime de avaliação dos docentes e estatuto do aluno, inundaram “legalmente” as escolas, sem a prévia preparação dos agentes para o efeito, criando uma asfixia regulamentar nas mesmas.
Leis mal elaboradas, deficiente quadro regulamentar e interpretativo, embora não desejável, por vezes sucede, seja na Educação ou não e, infelizmente, continuará a ocorrer no futuro próximo. Agora o bizarro é insistir na imposição de um modelo legal contra uma oposição generalizada do sector profissional, num clima de desobediência civil, como têm revelado as deliberações dos docentes a suspender o processo de avaliação, designadamente nas melhores do ranking público, D. Maria de Coimbra e Secundária do Restelo.
A pedra de toque reside na avaliação dos docentes, por todos reivindicada, mas com diferentes perspectivas para a sua concretização. Se as quotas, o afunilamento da carreira por mérito, é uma consequência inerente, já o não são outras opções. A avaliação pelos pares, sem chefia ou afinidade científica, a burocracia de objectivos, parâmetros e reuniões, ou a influência directa dos resultados dos respectivos alunos, merecem nota negativa. A avaliação pelos utentes/alunos é relevante, mas não directamente pelas notas atribuídas, a menos que se pretendam estatísticas de excelência, bem como a taxa de abandono escolar, pois aqui trata-se de uma questão social central, tanto no presente, como no futuro, pelo que deve ser enfatizada.
A resistência passiva colectiva dos docentes deixou de ser uma questão sócio-laboral com a tutela e passou para uma questão da sociedade, pois contagia os profissionais, as famílias e os estudantes, obrigando a pensar e redefinir o modelo de educação para Portugal, sendo certo que não nos podemos alienar os recursos humanos do amanhã - os jovens do presente.
Insistir neste braço de ferro, principalmente por parte do Governo, significa que assume uma opção, prefere uma via dirigista e burocrática na política da educação, convencido que demonstra autoridade e que assim exerce o seu legítimo poder, porventura disfarçando a falta de uma visão densificada em matéria educativa. Em contraponto, a oposição tem aqui a oportunidade e obrigação para apresentar uma visão alternativa e consistente da missão educativa, uma vez que já não chega, neste caso, apontar a evidência dos erros do Governo numa crise nacional onde a própria sociedade reclama por tal visão, a qual tem que ir muito para além de uma simples queda de uma ministra que já não possui condições políticas para o exercício do respectivo cargo.
PEDRO PORTUGAL GASPAR (Mestre em Ciências Jurídico-Políticas, Faculdade de Direito de Lisboa, Docente Universitário)".

domingo, 14 de dezembro de 2008

À mulher de César não basta apenas parecê-lo...


Será verdade que o Deputado Rangel apenas teve 38% de assiduidade???


Pois, alguns poderiam estar calados antes de falarem, pois pode acontecer que tenham telhados de vidro.

Não é Senhor Deputado?

Mensagem do Alexandre Luz - PSD/Oeiras

Face aos desafios que o PSD irá enfrentar durante o próximo ano de 2009, a Assembleia de militantes da Secção de Oeiras do PSD entendeu dar um sinal claro de unidade e de esforço colectivo para atingir o objectivo de ganhar as próximas Eleições Autárquicas.

Os Militantes da Secção de Oeiras, reunidos em Assembleia no dia 27 de Novembro, aprovaram a candidatura do actual Vereador do PSD, Pedro Simões, a Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, sem que tivesse havido um único voto contra.

É importante ter em atenção que a Secção desenvolveu um conjunto significativo de contactos para escolher o candidato que mais se adequasse à estratégia social democrata, ou seja, reconquistar a Câmara Municipal de Oeiras. Todas as estruturas do PSD tiveram a oportunidade de propor perfis e nomes de eventuais candidatos. Esses contributos foram solicitados de diversas formas, na Assembleia Distrital, na Secção e por intermédio de cartas registadas, com aviso de recepção, remetidas aos diversos responsáveis das estruturas do PSD, não tendo sido apresentada nenhuma alternativa.

Assim, foram cumpridas na íntegra todas as directrizes emanadas pela Comissão Política Nacional, Distrital e pelos Estatutos Nacionais do PSD.

A escolha do companheiro Pedro Simões é a escolha natural e enquadra-se justamente no perfil pretendido: conhece profundamente o Concelho de Oeiras, tem provas dadas na conquista da confiança do eleitorado; tem visão estratégica e uma boa capacidade de execução; tem capacidade de liderança e espírito de equipa, conseguindo, desta forma, aglutinar os militantes e a estrutura do PSD num projecto ganhador, factor essencial para se conseguir ganhar as próximas eleições.

Quem almeja aglutinar apoios para ganhar pelo PSD uma Câmara ou uma Junta tem, em primeiro lugar que garantir o apoio dos militantes do PSD.

O PSD já está no terreno e tudo fará para garantir a vitória nas próximas eleições autárquicas!

UNIDOS VAMOS GANHAR OEIRAS. VIVA O PSD!

Alexandre Luz

Presidente da Comissão Política

O Lápis Azul de Costa

Inacreditavelmente, num regime considerado democrático, a Câmara de Lisboa manda retirar um cartaz da JSD.

Pelos vistos é proibido criticar a atribuição de casas da autarquia lisboeta.

Voltámos ao Estado Novo pelos vistos...



Parabéns a Pedro Pisco

Caro amigo,

Um abraço de todos os confrades.

Força!!!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Assim Não!

Esta semana os orgãos de comunicação social, esses detentores da manipulação dos factos, vontades e opiniões, decidiram vir incomodar os deputados à Assembleia da República.
Primeiro puseram a nu o que muita gente já sabe : os representantes do povo assinam o ponto e vão para o gabinete cacicar, conspirar para um lado qualquer, ou para fora da cidade ou estão em refeições intermináveis.
Depois , e após o Presidente do Grupo Parlamentar do PSD se pronunciar sobre as ditas faltas, publicaram duas páginas de destaque às PRÓPRIAS faltas do responsável Social-Democrata.
Hoje, qual foi o meu espanto, quando abre o noticiário das 11h da TSF a comunicar ao País que a reunião da Comissão de Finanças foi cancelada por falta de quorum(estavam 8 parlamentares, o quorum é 9, faltaram 6 deputados do PS, 3 do PSD e o Francisco Louçã (BE). Estavam já os jornalistas a comparar a situação de dia 5 com de hoje, quando afinal se percebeu que a reunião se realizaria mais tarde, já que não podem haver sessões Plenárias e Comissões à mesma hora. E ainda ouvi uma deputada do PS dizer à antena da TSF, que esta discussão das faltas é Política com "p" pequeno, e que os deputados foram eleitos para fazer política com "P" grande.
Realmente acho que a comunicação social nacional acompanha o País neste estado de crise, em vez de tentar dar outra imagem, só fala de desgraças, intrigas e mexericos. é ver o jornal da TVI, o Correio da Manhã, os Semanários de Sábado, entre outros e perceber que as notícias deveriam ser construtivas e não exemplificativas do que de mau há por aí.

Senhores deputados não faltem tanto !
Senhores jornalistas parem de especular gratuitamente !

Aspectos de um passado tão distante quanto recente

O que dizer de um ex-lider socialista que falava de cabala contra o Partido Socialista no processo Casa Pia apenas para escamotear a sua ausência de liderança?

O que dizer de um ex-Presidente da República que dizia existir mais vida para além do défice e que os cortes na despesa pública tinham de ser menos severos para os portugueses e acaba por dissolver um governo no exercício legitimo das suas funções, para que um outro, "seu" governo, pudesse ter uma nova oportunidade com novas promessas, que como se vêem, não passaram disso mesmo de promessas que o vento fez questão de levar consigo?

O que dizer do actual Governador do Banco de Portugal, que após a eleição do actual Primeiro Ministro, de repente acordou de uma bela noite de sonho, tal qual bela adormecida, e reparou que havia défice excessivo, tudo numa tentativa de suporte e de fundamentar o que viria a ser a actuação deste Governo em aumentar a carga fiscal à revelia das suas promessas eleitorais?

O que dizer de um governo, que permite que um dos maiores disparates de investimento público, as SCUT´S, possa protelar-se no tempo sem que se implemente o sistema do utilizador pagador?

O que dizer de um governo que apesar de implementar na Administração Pública Portuguesa o PRACE onde pontificam processos de extinção, fusão e reestruturação dos serviços, acaba por não conseguir aliviar a pesada máquina burocrática do estado acabando por manter ao serviço da causa pública aqueles que primam pela ineficácia, inoperância e improdutividade?

O que seria da nossa classe política se lhes aplicassem o novo regime de avaliação do desempenho para a administração pública, em tudo semelhante ao regime vigente no sector privado, olhando para a mais recente polémica dos deputados faltosos à famosa sessão plenária da Assembleia da República?

O que dizer de um governo que prometeu reduzir a taxa de desemprego e criar entre 150.000 a 200.000 postos de emprego e o que de melhor consegue é manter aproximado aos índices mais recentes, a taxa de desemprego?

O que dizer de um governo que procede a um desenfreado e descontrolado investimento público, sobre o qual todos nós cidadãos temos fundadas razões de reserva quanto aos contornos em que o mesmo é projectado, programado, implementado e financiado?

O que dizer de um governo que resiste estoicamente a não assumir que o país está hoje numa recessão económica à semelhança das principais economias europeias com as quais Portugal está irremediavelmente acoplado?

E porque não…o que dizer de um PSD na oposição que tarda em surgir como verdadeira alternativa a este governo e que face aos olhos dos portugueses, possa afirmar-se como um projecto credível e alternativo de governo para Portugal?

Espero em 2009 poder acrescentar…o que dizer desta maioria Social-Democrata...?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Parabéns a MFL

A NOSSA líder faz aninhos.
É caso para lhe dar um valente abraço (ou beijinho) da Confraria Laranja...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Santana Lopes seria “candidato forte” a Lisboa

Luís Nobre Guedes defende que o CDS devia apoiar a candidatura de Pedro Santana Lopes à Câmara de Lisboa.

“É uma questão que depende, uma vez mais, de as pessoas não apoiarem só nomes mas também apoiarem programas e, portanto, saberem o que Pedro Santana Lopes defende para Lisboa. Eu acho que a ideia que ele tem para Lisboa estava e está certa. O túnel é a mais emblemática de todas as bandeiras e penso que se, obviamente, tomar essa iniciativa é um bom candidato porque é preciso um candidato forte para ser vencedor com o Dr. António Costa que é também um candidato muito forte”, afirma Luís Nobre Guedes.

Pelo que sei, é também opinião unânime entre as hostes do CDS/PP - Concelhia de Lisboa.

É que na frente desta Concelhia está uma Grande Mulher... a Orísia Roque!

BOCAGE, a fazer lembrar certos episódios da nossa vida quotidiana

Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:

-Oh, bucéfalo anácrono!

Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.


Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:

-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?

sábado, 6 de dezembro de 2008

75 - 30 = 45

TRINTA dos nossos deputados faltaram à votação que podia ter dado a "estocada" final no Ministério da Educação... TRINTA... 40% dos nossos deputados... 40% daqueles que escolhemos como sendo os melhores de nós?????
A minha dúvida é se faltaram porque foram às compras (sim... época de natal obriga a essas coisas, e como ganham mal demoram-se mais tempo nas escolhas), ou, e aqui o meu drama, faltaram porque concordam com esta politica do PS.
13 deputados do PS faltaram, 6 votaram a favor (com a oposição) e 1 absteve-se - dá que 20 deputados do PS não defendem a politica da educação do Governo... podem chamar-lhes o grupo dos 4 ou os "pró Alegre".
E nós como chamamos aos 30 que faltaram?? "grupo pró Sócrates"?
O que me assusta no PSD é esta sensação que tenho de que 40% do meu partido considera que o Sócrates está a governar bem, e que se estivessem no poder fariam o mesmo.
E como muitos portugueses pensam o mesmo que eu... Nunca arrancaremos nas sondagens!
A não ser... que os 60% que consideram que se está a destruir Portugal, corram rápidamente com aqueles 40% do partido!!
Como militante gostaria de saber os nomes destes 30 ilustres companheiros, só para lhes responder umas verdades quando me vierem pedir apoios!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Mudar a Sério em Alenquer


Nuno Coelho para "Mudar a Sério"

No passado dia 22, mais de 300 pessoas acorreram ao jantar de apresentação do cabeça de lista da Coligação Pela Nossa Terra (PSD-CDS-PPM-MPT) às próximas eleições autárquicas no concelho de Alenquer. Presentes também dirigentes dos partidos que integram a coligação e que foram unânimes no elogio ao trabalho realizado no presente mandato e na esperança que representa para Alenquer a recandidatura do Arq. Nuno Coelho.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Francisco Sá Carneiro

Francisco Sá Carneiro morreu há 28 anos.

De Francisco Sá Carneiro estadista ou carismático líder já todos escrevemos (e continuaremos a escrever), pelo que já é difícil haver faceta que não tenha suscitado o merecido relevo: o sonho para Portugal, o sentido de Estado, o desprendimento e a independência contra tudo e contra todos, a visão estratégica aliada ao prazer do jogo táctico, a volúpia do risco.


Pela minha parte, e porque a sua mensagem continua actual, apenas quero recordar agora algumas das palavras que Sá Carneiro disse no seu primeiro discurso político, em 12 de Outubro de 1969:

“Por muito que se tenha educado no descrédito da política, é-se forçado a reconhecer que, quando se começa a tomar em profundidade consciência da nossa própria existência pessoal e das realidades que nos cercam, somos constantemente conduzidos a ela.

Desde a educação e futuro dos nossos filhos às nossas próprias condições de trabalho e de vida, desde a liberdade de ideias à liberdade física, aquilo que pensamos e queremos coloca-nos directamente ante a política: seja em oposição frontal à seguida por determinado Governo, seja de simples desacordo, seja de apoio franco.

Porque somos homens, seres inteligentes e livres chamados a lutar pela realização desses dons na vida, formamos a nossa opinião e exprimimos as nossas ideias, pelo menos no círculo de pessoas que nos cercam.

Mas se nos limitarmos a isso, se nos demitimos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café.

A intervenção activa é a única possibilidade que temos de tentar passar do isolamento das nossas ideias e das teorias das nossas palavras à realidade da actuação prática, sem a qual as ideias definham e as palavras se tornam ocas.

Trata-se portanto de um direito e de um dever que nos assiste como simples cidadãos, pelo qual não nos devemos cansar de lutar e ao qual não nos podemos esquivar de corresponder.

Podemos sentir ou não vocação para o desempenho de atitudes ou de cargos políticos, podemos aceitar ou não as condições em que estamos, concordar ou não com a forma como a intervenção nos é facultada, mas não temos o direito de nos demitirmos da dimensão política, que, resultante da nossa liberdade e da nossa inteligência, é essencial à condição de homens.”

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pagamentos em atraso no Patrocínio Oficioso

Não posso deixar de colocar este post. Esta é uma realidade que atinge muitos Advogados em Portugal, sobretudo os mais jovens e os que exercem há menos tempo, camada onde me incluo. Alguns Colegas vivem com pouquíssimos recursos, pagam as suas contas a tempo e horas (e as que não pagam a tempo pagam com juros...), trabalham horas e horas no patrocínio oficioso e acabam por receber, diluídas no tempo, quantias que além de não serem elevadas são pagas com muitos, muitos meses de atraso.
A mim particularmente causa-me muito transtorno financeiro, porque boa parte dos rendimentos que aufiro ainda derivam do patrocínio oficioso, que é algo que até gosto de fazer, mais do que não seja pelo carácter humanitário de nos empenharmos na resolução de casos de pessoas cuja situação económica e social é mais débil, que se sentem mais desprotegidos, mas nem por isso menos merecedores da mais elementar Justiça que guia o nosso Estado de Direito Democrático.


"Os advogados queixam-se de não receberem e afirmam que o atraso é considerável quanto ao pagamento dos serviços de protecção jurídica garantida através da Segurança Social.

De Janeiro a Setembro, o número de beneficiários desse tipo de ajuda aumentou 30 por cento relativamente ao ano passado.

No início de 2008, a lei que regula a protecção jurídica foi alterada, com um alargamento do limite dos rendimentos de quem pode solicitar a dispensa de taxas de justiça ou o pagamento dos serviços de um advogado pelo Estado.

À Segurança Social chegaram quase 100 mil pedidos de protecção jurídica. Os números avançados à TSF mostram que 63 mil portugueses receberam esse apoio.

Os advogados aplaudem o aumento de beneficiários, mas dizem que o Ministério da Justiça não paga pelo trabalho.

«Há colegas que se queixam de não ter recebido a primeira tranche, os primeiros 30 por cento dos lotes do processo, como colegas que se queixam ainda de processos antigos», afirma Joana Pascoal, presidente da Associação Nacional dos Jovens Advogados.

Há dívidas que chegam aos 5 000 euros. Liliana Santos tem escritório em Santa Maria da Feira e representa mais de 100 clientes que pediram protecção jurídica à Segurança Social.

«Só para um oficioso, tenho de fazer no mínimo três ou quatro viagens. Quando não recebo absolutamente nada», afirma.

Liliana Santos é apenas um caso. Desde Junho que não recebe pela representação de quem não tem dinheiro para recorrer aos tribunais.

Em todo o país existem nove mil advogados inscritos para dar apoio judiciário.

Som da entrevista em :

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1052771


Marinho Pinto, que já admite recorrer para a justiça europeia, não aceita que os advogados não recebam a tempo a horas.

«Tenho informações que desde Maio não está a ser pago aos advogados que prestam patrocínio oficioso e defesas oficiosas as dívidas do apoio judiciário. Isto é inaceitável quando outros operadores judiciários, os juízes, os procuradores, os funcionários, recebem sempre atempadamente os seus vencimentos e todas as despesas que fazem», salienta o Bastonário da Ordem dos Advogados.

Marinho Pinto vai mesmo ao ponto de acusar o governo de estar a ter o comportamento próprio de um caloteiro e denuncia, por contraponto, outras despesas que o Estado paga a tempo e horas.

«Quando assistimos ao regabofe financeiro, a verdadeiros roubos de milhões e milhões à custa do património público, quando vemos honorários escandalosos pagos pelo Governo e pelas empresas públicas a certos escritórios de advogados, o Governo não tem a hombridade de pagar uns míseros tostões a quem presta o apoio judiciário aos cidadãos que não têm recursos económicos para constituir advogado. Tem de haver vergonha da parte das pessoas que dirigem este país», acrescenta.

A TSF contactou o Ministério da Justiça que não quis comentar o aumento de beneficiários do apoio judiciário nem as críticas aos atrasos no pagamento aos advogados.

O Governo diz apenas que no início do mês passado deu duas ordens de pagamento no valor de quatro milhões de euros. Ao todo, adianta o ministério, foram pagos durante este ano perto de 30 milhões de euros pelo apoio judiciário.

Para os advogados foram 14 milhões pelas defesas oficiosas, o que equivale a um terço do valor pago no ano passado. Para este mês e até ao final do ano estão prometidos mais pagamentos.

Som da entrevista em:

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1052772


Existe já uma Petição para Pagamento de Honorários a Defensores Oficiosos, cujos Destinatários são:

- o Sr. Primeiro-Ministro

- o Sr. Ministro da Justiça

- o Sr. Presidente da Assembleia da República

http://www.peticao.com.pt/honorarios-defensores-oficiosos

Homenagem a Francisco Sá Carneiro

No dia 4 de Dezembro de 1980, Francisco Sá Carneiro, um dos fundadores do Partido Social Democrata, faleceu, vítima de um acidente de aviação quando se deslocava para o Porto, onde iria participar no comício de encerramento da campanha presidencial.
Porque o dia 4 de Dezembro é um dia marcante na vida do nosso partido, a Secção de Sintra, em conjunto com todas as Secções do Concelho, vai organizar uma cerimónia de homenagem a Francisco Sá Carneiro.
Na quinta-feira, dia 4 de Dezembro de 2008, pelas 19.00 horas, colocação de uma coroa de flores junto do busto de Francisco Sá Carneiro, na praça com o seu nome, em Sintra, junto ao Centro Cultural Olga Cadaval.
Segue-se um jantar de convívio com os militantes/simpatizantes do Partido Social Democrata no Restaurante “A Tendinha”, em Mem Martins.



Preço do Jantar, 15.00€/pessoa
Confirme através:
tel: 961959887 ou 96307070
email:psdsintra@gmail.com
ou psd-sintra@clix.pt

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Propostas positivas

Numa proposta de OE para 2009 que se sustenta na "realidade virtual" e no "optimismo socrático" (claramente contraditório face às estimativas económicas avançadas pela OCDE, FMI ou Eurostat), é com satisfação que registo que o Grupo Parlamentar do PSD propôs alterações realistas e responsáveis, que vão ao encontro da verdadeira situação económico-financeira do país e das preocupações das empresas e famílias portuguesas.






[clique na imagem para aumentar]

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Zé nunca fez falta

O Zé que se entretinha irresponsavelmente a bloquear obras municipais com providências cautelares, que adorava arvorar-se em defensor máximo do Povo desprotegido contra os “interesses” e que pairava na política autárquica lisboeta com aquele “non sense” de D. Quixote puro e impoluto, acabou.

O Zé garantia que fazia falta.
Mas, depois de eleito como vereador na autarquia lisboeta deslumbrou-se.
O presidente da Câmara ofereceu-lhe um tapete vermelho de honras e mordomias. O Zé, espantado com a sua própria importância, aceitou tudo em nome dos superiores “interesses”.
Nesse processo de transformação, o Zé deixou de ser o Zé. Passou a ser o Sr. Vereador José Sá Fernandes.
E o Sr. Vereador José Sá Fernandes já não precisa do Zé, da força política que o apoiou ou dos eleitores crédulos que lhe ofereceram o voto. Agora, já é um homem do poder socialista.

É lamentável que alguém troque as suas convicções por meras conveniências de circunstância, por muito que essas circunstâncias sejam bem remuneradas.

Para o Bloco de Esquerda, que ontem retirou a confiança política ao seu ilustre vereador, é uma lição.
Pode ser que os bloquistas, que adoram atacar todos aqueles que pensam de forma diferente da sua com recurso a (falsos) argumentos de autoridade e absoluta abnegação no serviço público, tenham aprendido qualquer coisa com o Zé deles e o Sr. Vereador Sá Fernandes do Presidente António Costa.
Se não aprenderam, é porque não têm mesmo qualquer vergonha naquelas caras.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O Caso BPN


O caso Banco Português de Negócios (BPN), de todos nós conhecido, teve agora mais um epílogo interessante e no mínimo curioso. Primeiro o Partido Socialista, através da sua Bancada Parlamentar, inviabilizou a audição do ex-Ministro Dr. Dias Loureiro, para agora recentemente viabilizar a criação de uma comissão de inquérito ao caso BPN, manifestando com essa atitude, uma total incongruência de tomadas de posição, que face à matéria em causa, mereceriam da sua parte um outro sentido de Estado e de responsabilidade.
A par de tudo isto, não deixa também de ser curioso, o facto de algumas formigas telecomandadas do meio jornalístico, tentarem associar o nome do Presidente da República à situação do BPN (como aliás já o fizeram a uma série de ex-governantes do PSD), o que levou inclusive à emissão de um comunicado por parte do mesmo, onde este esclarece não tolerar a continuação de mentiras e insinuações visando pôr em causa o seu bom nome.
Como cidadão parece-me que este caso apresenta contornos algo imperceptíveis que importa aclarar por parte das autoridades competentes em abono da justiça e da verdade.
O futuro deste caso segue dentro de instantes.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sem comentários...

Depois de ter dito que não seria candidato à liderança do PSD, «nem que Cristo descesse à terra», Marcelo Rebelo de Sousa abre agora a porta a uma eventual corrida à liderança.

«Não sou candidato à liderança do PSD certamente até 2009.
Em nenhum momento isso está na minha intenção, mas sei lá se isso não acontece», afirmou o professor no seu programa semanal da RTP, «Escolhas de Marcelo».

«Não tenciono ser, mas uma vez disse que nem que Cristo descesse à terra... Cristo não desce, por minha vontade, até 2009. Depois, não é provável que desça.
Seria uma grande surpresa para mim e um mau sinal para o partido. Há gente mais jovem - Rui Rio, Pedro Passos Coelho», acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

SIMOPTC

SIMOPTC

Sistema de Informação do Ministério
das Obras Públicas, Transportes e Comunicações

A partir de hoje já pode aceder à nova plataforma de disponibilização de dados sobre as áreas tuteladas pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

No próximo dia 4 de Dezembro terá lugar a apresentação pública deste sistema de informação, a realizar no Palácio de Penafiel às 14:30, sessão que será aberta pelo Senhor Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

Só publico este post pois este foi um projecto que apadrinhei, e que pelo tempo que levou a estar no ar, me levava a pensar que ainda poderia ser eu a vir inaugurar o mesmo.

VER MAIS EM www.gperi.moptc.pt

Contra tudo e contra todos!!!


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Na sequência do post anterior...

Aqui deixo este vídeo da Vicentuna em homenagem aos nossos bons tempos de estudante

Saudades


Num momento de grande conturbação interna, fruto de declarações menos felizes da Presidente do Partido, num momento de instabilidade no Concelho da Moita, onde sou vereador (hoje sexta-feira haverá uma Assembleia Municipal para tentar aprovar pela 4ª vez o novo projecto de PDM - e isto apesar do relatório do IGAL e das investigações da Judiciária sobre os graves acontecimentos em termos de urbanismo naquela casa, ainda não estarem concluidos), estava mesmo com vontade de desanuviar.
Recebi um convite que me fez recuar 15 anos no tempo!
Há 15 anos atrás, na Faculdade de Ciências da Universidade Clássica de Lisboa, fundei a Vicentuna (Tuna Académica de Ciências)... os anos passam!
Lá estarei no sábado a assistir a um festival de tunas... agora sentado calmamente na plateia e a tentar ainda reconhecer alguma pessoa (será dificil... a primeira geração há muito que deixou a faculdade!)
Será uma noite de saudades... "do meu viver de estudante"!
Mas será também uma noite de orgulho... orgulho de uma tarde solarenga onde decidi criar uma tuna, orgulho nos meus colegas que me acompanharam nessa aventura, orgulho em quem veio depois de nós e nos melhorou e superou (sim, a vicentuna, hoje até já tem cd's gravados).
E... talvez na assistência, encontre colegas desses tempos!

COMUNICADO do ex-lider do PSD

Em entrevista à RTP N, o ex-lider do PSD, Luís Filipe Menezes, entre outras considerações críticas à actual liderança do partido, afirmou ter sido pressionado e ameaçado por ter indiciado e concretizado a intenção de avançar com um inquérito à supervisão bancária por parte do Banco de Portugal.
As dúvidas e curiosidade legítimas suscitadas perante a opinião pública e a comunicação social por essas declarações, aliadas à coincidência de terem ocorrido novos e graves acontecimentos sobre a vida interna de uma outra instituição financeira nas últimas horas, suscitam a necessidade do seguinte esclarecimento:
Foram públicas e notórias as críticas permanentes, duras, variadas e concertadas, muitas ilegítimas, de dezenas de agentes políticos social democratas à anterior liderança. A propósito delas, nas últimas semanas, vários dirigentes do PSD, por exemplo Marco António Costa no programa “Corredor do Poder”, indiciaram conhecer razões graves e justificativas da tomada de posição que conduziu ao pedido de demissão de Luís Filipe Menezes. A título de exemplo emblemático, factos ligados ao caso ”inquérito à supervisão financeira”.
Depois dessas declarações exigia-se o esclarecimento. Na pré-citada entrevista, Luís Filipe Menezes, afirmou ter sido pressionado e ameaçado por agentes políticos relevantes do PSD e ter sofrido mesmo uma baixa na sua Comissão Política Nacional, por ter avançado com o inquérito parlamentar em apreço.
Assim foi. Demitiu-se da Comissão Política o Senhor Joaquim Coimbra. Essa demissão ficou “congelada” após o mesmo ter sido esclarecido sobre o verdadeiro enquadramento que suscitou, com alargado consenso e informação trocada entre órgãos de soberania e algumas das mais importantes lideranças institucionais da banca, a razoabilidade do inquérito, que, como se conhecerá a curto prazo, permitiu não só impedir a devassa indiscriminada do sistema financeiro e, deveria ter permitido, reenquadrar atempadamente a modernização de todo o sistema de supervisão.
Essa demissão, que por estas razões não foi pública, fez, contudo, com que o Senhor Joaquim Coimbra, nunca mais tivesse participado em qualquer tipo de reunião ou iniciativa partidária. Uma demissão “congelada”, mas uma demissão de facto.
Todavia, apesar desse facto merecer um enquadramento explicativo mais adequado, nada, até hoje, e esperamos que no futuro, fez com que o ex-líder do PSD deixasse de considerar o Senhor Joaquim Coimbra uma pessoa bem intencionada e séria.
Ao invés, as pressões, sofridas oralmente e por escrito, por parte de outras personalidades, atingiram as raias do imoral e insuportável. Ficam de lado todos os Membros da Comissão Política Nacional, Presidentes do Congresso e Conselho Nacional, Presidente e Direcção do Grupo Parlamentar e Secretário Geral, que foram impecáveis no apoio e solidariedade com a decisão tomada. Entre eles, com comportamento impecável, os ex-membros do governo, Fernando Couto dos Santos, Arlindo de Carvalho, Feliciano Barreiras Duarte, Paulo Pereira Coelho e José Manuel Canavarro.
Ou seja, ex-membros do Governo, ex-Ministros, visados pelas críticas, não eram, obviamente, membros da equipa que colaborava com Luís Filipe Menezes.
Todavia essas pressões, ameaças (porque se pode qualificar de ameaça, acenar com a convocação imediata de Conselhos Nacionais ou Congressos, visando a destituição da Direcção, acenar com a promoção de campanhas negras encomendadas a agencias de comunicação visando a destruição da imagem pessoal e familiar do líder, acenar com a constituição de novos partidos, etc.) repetiram-se em várias circunstâncias, com particular ênfase quando esta temática foi debatida e suscitou a iniciativa parlamentar conhecida.

Dado este esclarecimento, não deixará de haver uma abordagem mais aprofundada sobre este assunto, através de um livro, a sair brevemente, em que serão explicitadas as variadas vicissitudes do um consulado de 8 meses de uma liderança reformadora, defensora intransigente da democracia participada e da transparência.

Pelo Gabinete de Imprensa de Luís Filipe Menezes em 21 de Novembro de 2008.

Pedro Fonseca

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Leite azedo

Nas últimas semanas o PSD tem aparecido nas primeiras páginas dos jornais, nos noticiários das rádios e da TV, sempre pelos piores motivos.
Antes era o silêncio da líder que fazia notícia pelo PSD. Agora são declarações da mesma que ferem a susceptibilidade normal dos Portugueses e que deixam com os cabelos em pé jornalistas, analistas e até cidadãos anónimos como nós que escrevemos neste Blog.
Apoiei Luís Filipe Menezes e Pedro Passos Coelho nos últimos dois anos para líderes do PSD. O primeiro tinha um estilo emotivo , mas a sua mensagem passava, os Portugueses ouviam, o discurso era construtivo. O segundo é quase imaculado, os Portugueses começaram a conhecê-lo : tem ideias, parece ser credível, tem boa imagem pública, é um quadro jovem, tem margem de progressão. Será com certeza o Pós Ferreira Leite. Para quando ? Talvez breve, muito breve.
A Dra. Manuela Ferreira Leite não tem jeito para ser Presidente do PSD. Eu acho que o frete que ela está a fazer é demasiado grande, em sacríficio das sua vontade natural de ser reformada (ainda por cima com boas aposentações) e avó. A minha mãe tem 73 anos e queixa-se que eu não lhe dou um neto. Ferreira Leite tem 69 e tem vários netos; Não se pode queixar , deve aproveitar !
O PSD não pode continuar assim. Arriscamos um resultado catastrófico nas próximas eleições legislativas que poderá ainda marcar o score das autárquicas.
O leite azedou. E quando isso acontece deita-se fora , pois é impróprio para consumo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


O "silêncio" do PSD
"Numa altura em que ninguém se dá ao trabalho de escrutinar o que é dito, é natural que se escrutine, com particular zelo, o "silêncio" de quem se recusa a enfeitar diariamente a actualidade noticiosa com comentários avulsos e "propostas" inconsequentes."

in Jornal Público de 12 de Setembro de 2008

PSD – Uma crise de identidade

O PSD atravessa neste momento uma grave crise de identidade. Depois de ter estado no poder durante mais de uma década, nunca mais se reencontrou.
Desde que Cavaco Silva largou a liderança do nosso Partido, não mais, nós sociais democratas, encontramos um rumo diferente, um rumo que consubstanciasse uma verdadeira mudança e fosse catalisador da criação de uma nova identidade e revelador do aglutinar das várias sensibilidades. No essencial, um rumo que se demonstrasse alternativo à esquerda que hoje em dia desbravadamente nos consome e evidenciasse a força e a grandeza do nosso partido.
Por isso digo que temos andando à deriva com lutas internas constantes (como se nenhum dos lideres eleitos, o tivesse sido de forma democrática e respeitadora das regras estatutárias pelas quais todos nós militantes nos regemos) que mais não são que o reflexo de interesses individuais de um considerável universo de companheiros nossos que se pretendem ver salvaguardados e devidamente acautelados.
Se há quem milite na estrita e pura convicção que o uso do instrumento político deve servir para contribuir de forma positiva para a causa pública, bem comum, e melhoramento dos mais diversos aspectos das nossas vidas enquanto cidadãos, também há quem dele faça uso para proveito próprio e da teia de interesses à qual se encontram vinculados.
Daí, não ser de estranhar, sempre que alguém assume a liderança do partido, não tarda que surjam, no imediato ou a médio prazo, potenciais candidatos e potenciais candidatos a candidatos.
Acredito que a nossa Presidente, Dra. Manuela Ferreira Leite, à semelhança dos seus antecessores (certamente que os seus opositores fariam o mesmo), dá tudo de si para ultrapassar as dificuldades que a nossa estrutura partidária apresenta aos olhos daqueles, que acto após acto eleitoral, flutuam na sua intenção de voto e são quem nos pode de novo levar à vitória e ao exercício do poder.
Todavia, a estratégia por si utilizada, parece, pelos menos até ao momento, não surtir qualquer efeito impulsionador.
Como militante espero honestamente que consiga passar a mensagem e recolocar o PSD no lugar de destaque e que merece, e nos faça a todos sair urgentemente da crise político-partidária em que nos encontramos. Estou igualmente convicto que caso verifique não ter condições para o fazer, decidirá em consciência pelo que é melhor para o PSD.
No entanto, neste momento, entendo que todos devemos estar unidos, ser altamente ponderados, introspectivos, sensatos e acima de tudo sabermos respeitar-nos mutuamente, quanto mais não seja por pertencemos à família dita “SOCIALDEMOCRATA”, não querendo com isto dizer que não sejamos críticos quando o tivermos de ser, desde que o sejamos com respeito e elevação.
O PSD é uma força bruta, um gigante meramente adormecido, e cabe-nos a todos fazê-lo despertar.

Palavras e silêncio

Com ironia ou não, há coisas que um candidato a primeiro-ministro não pode pensar, quanto mais dizer.

Primeiro foi a questão do ordenado mínimo, depois a referência que não deveria ser a comunicação social a seleccionar as notícias, agora falou em “seis meses sem democracia”.

Já começo a ter saudades da “estratégia do silêncio”.
É que têm sido umas atrás das outras…

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pactos de silêncio


No Outono de 1989 conduzi na RTP os debates entre os candidatos a Lisboa. O grande confronto foi PS/PSD. Duas candidaturas notáveis. Jorge Sampaio, secretário-geral, elevou a política autárquica em Portugal a um nível de importância sem precedentes ao declarar-se candidato quando os socialistas viviam um dos seus cíclicos períodos de lutas intestinas. O PSD escolheu Marcelo Rebelo de Sousa.

No debate da RTP confrontei-os com a fotocópia de documentos dos arquivos do executivo camarário do CDS de Nuno Abecassis. Um era o acordo entre os promotores de um enorme complexo habitacional na zona da Quinta do Lambert e a Câmara. Estipulava que a Câmara receberia como contrapartida pela cedência dos terrenos um dos prédios com os apartamentos completamento equipados. Era um edifício muito grande, seguramente vinte ou trinta apartamentos, numa zona que aos preços do mercado era (e é) valiosíssima. Outro documento tinha o rol das pessoas a quem a Câmara tinha entregue os apartamentos. Havia advogados, arquitectos, engenheiros, médicos, muitos políticos e jornalistas. Aqui aparecia o nome de personagem proeminente na altura que era chefe de redacção na RTP.

A lista discriminava os montantes irrisórios que pagavam pelo arrendamento dos apartamentos topo de gama na Quinta do Lambert. Confrontados com esta prova de ilicitude, os candidatos às autárquicas de 1989 prometeram, todos, pôr fim ao abuso. O desaparecido semanário Tal e Qual foi o único órgão de comunicação que deu seguimento à notícia. Identificou moradores, fotografou o prédio e referiu outras situações de cedência questionável de património camarário a indivíduos que não configuravam nenhum perfil de carência especial. E durante vinte anos não houve consequência desta denúncia pública.

O facto de haver jornalistas entre os beneficiários destas dádivas do poder político explica muito do apagamento da notícia nos órgãos de comunicação social, muitos deles na altura colonizados por pessoas cuja primeira credencial era um cartão de filiação partidária. Assim, o bodo aos ricos continuou pelas câmaras de Jorge Sampaio e de João Soares e, pelo que sabemos agora, pelas câmaras de outras forças partidárias. Quem tem estas casas gratuitas (é isso que elas são) é gente poderosa. Há assessores dispersos por várias forças políticas e a vários níveis do Estado, capazes de com uma palavra no momento certo construir ou destruir carreiras. Há jornalistas que com palavras adequadas favoreceram ou omitiram situações de gravidade porque isso era (é) parte da renda cobrada nos apartamentos da Quinta do Lambert e noutros lados. O silêncio foi quebrado agora que os media se multiplicaram e não é possível esconder por mais vinte anos a infâmia das sinecuras. Os prejuízos directos de décadas de venalidade política atingem muitos milhões.

Não se pode aceitar que esta comunidade de pedintes influentes se continue a acoitar no argumento de que habita as fracções de património público "legalmente". Em essência nada distingue os extorsionistas profissionais dos bairros sociais das Quintas da Fonte dos oportunistas políticos que de suplicância em suplicância chegaram às Quintas do Lambert. São a mesma gente. Só moram em quintas diferentes. Por esse país fora.


Mário Crespo - J N de 29Set2008

É tudo uma questão de Educação

A actual ministra da Educação, à semelhança dos nossos navegadores dos descobrimentos, pretende alcançar o seu destino, navegando por rotas mais a Ocidente, algo tenebrosas repletas de ventos e tempestades. Ora, propondo-se insaciavelmente a navegar em errada direcção, dificilmente chegará ao seu destino.

Como se não bastasse a abstinência perante o diálogo com os mais directos interlocutores e principais visados em todo o processo de avaliação dos professores, que não passa só pelos próprios docentes, mas igualmente pelos pais e respectivos alunos, a actual Ministra da Educação demonstra uma total ausência de sentido de responsabilidade e de democraticidade pela forma sempre austera e arrogante com que olha todos os envolvidos no processo e que com ele não concordam, e o manifestam de modo expresso e livre.

Como é óbvio, sou a favor de uma avaliação que se revele rigorosa ao desempenho dos professores.

Não posso é concordar com o actual modelo de avaliação. Se o mesmo fosse de facto muito bom, não levantaria tanta indignação por parte dos responsáveis pelo ensino dos nossos filhos, o mesmo é dizer, responsáveis pelo futuro educacional das actuais e próximas gerações.

Uma nação só se constrói assente num modelo de educação, o qual tem de ser sério, rigoroso, exigente, e o mais consensual possível, para se poder tornar credível. Dentro do modelo de educação escolhido, teremos naturalmente a avaliação dos docentes, a qual terá de ir de encontro às exigências do modelo onde se insere.

A avaliação dos professores, parece-me, na opinião de pai e de ex-aluno, que primeiro passará por ter um cunho essencialmente externo, e em segundo lugar, passará por ter em consideração, fundamentalmente, aspectos como o trabalho na sala de aula, a avaliação e o sucesso dos alunos. Neste ultimo particular, confunde-se muitas vezes o sucesso dos alunos com as notas dadas pelos professores. O sucesso do aluno não é a nota algo elevada com que é “brindado” pelo docente, mas sim, aquilo que na realidade foi a aprendizagem que assimilou e sedimentou na sua essência enquanto ser e que lhe irá servir de suporte à sua adequada evolução e cresimento educacional.

Com efeito, a avaliação dos professores, terá que passar por um significativo leque de parâmetros de avaliação como sejam o ministrar das aulas, o seu planeamento, a realização dos testes e os seus resultados, tudo envolto na interacção entre professor e alunos.

A forma correcta com que se poderá adoptar um sistema que contemple os mais diversos parâmetros avaliativos, caberá sempre ao Governo e à Ministra da Educação encontrá-la, para bem do sucesso do ensino no nosso país.

São por isso urgentes mudanças nas políticas da Educação, num cenário que continua a ser marcado pela insensibilidade e teimosia dos mais altos responsáveis políticos pelo sector.

Quem perde com tudo o que se tem vindo a assistir, são principalmente os alunos que não estão inseridos num ambiente que se pretendia tranquilo e harmonioso e que propugnasse a aprendizagem e o seu crescimento educacional.

Em abono da verdade apetece-me trazer à colação uma frase muitas vezes repetida “Existe hoje um problema gravíssimo na Educação e a Ministra faz parte dele. Se não tem coragem para o resolver de forma equilibrada, dê lugar a quem a tenha".

Lei de Financiamento dos Partidos Políticos

Parece que PSD e PS chegaram a acordo para alterar a Lei de Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais (Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho).

Devo dizer que sou muito crítico em relação à actual solução legislativa e estou certo que as alterações que aí vêm em nada vão alterar a minha opinião.

Desde logo, porque vamos continuar a ter um sistema de financiamento predominantemente público. E eu não concordo que os meus impostos financiem partidos políticos com os quais não me identifico e campanhas eleitorais escandalosamente luxuosas (nas quais existe demasiada distribuição de brindes inúteis e total ausência de pensamento estratégico).

Depois, porque a “arquitectura” definida pela Lei n.º 19/2003 (ao consagrar a centralização da captação de receitas e a realização de despesa) põe em crise o próprio funcionamento das organizações político-partidárias, pois estas deixam de poder estar genuinamente assentes em estruturas de carácter local e descentralizado.

Na verdade, a actual Lei mais não é do que um passo para a alteração sistémica do funcionamento dos partidos, numa lógica de concentração e centralização do Poder nas estruturas de cariz nacional e em detrimento das designadas “concelhias”, “secções” ou “direcções locais”. E tal irá ter custos na nossa democracia participativa. Mas, essa reflexão fica para outro post.

O futuro de Lisboa nas nossas mãos

As próximas eleições autárquicas darão aos lisboetas a possibilidade de decidirem o futuro da sua cidade.
Está, por isso, mas mãos de todos os alfacinhas uma responsabilidade acrescida.
Não vamos apenas eleger as pessoas que irão governar a nossa cidade.
Nem tão pouco apenas as bandeiras políticas de cada partido.

Iremos decidir o futuro estratégico da cidade, aquilo que queremos que seja a cidade para as gerações vindouras, o modelo de governação da cidade na próxima década.
Mais que um simples plebiscito de nomes temos a oportunidade de decidir o PDM (Plano Director Municipal) a implementar, como ferramenta de gestão para cidade.

Ler mais aqui.

Obama lança novo site da “Mudança”

“Change”, que significa “mudança” é o nome do novo site lançado pela campanha do recém-eleito presidente norte-americano Barack Obama.

Obama foi o candidato que mais fundos conseguiu reunir através da Internet, sendo talvez por isso que elegeu este canal de comunicação como ferramenta principal para dar a conhecer o seu plano para a economia norte-americana.

No total, são apresentados 25 temas onde são enquadrados os problemas actuais e respectivas propostas para a mudança do novo presidente.

O site tem ainda um conjunto de informações que ajudam os cidadãos a esclarecer a forma como será feita a transição para a nova Administração, sendo igualmente possível preencher um formulário online para se candidatar a cargos de comissão.

A interactividade do site é igualmente conseguida através da área “An American Moment: Your Story” onde os cibernautas são convidados a narrarem a sua perspectiva das eleições realizadas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Uma ideia interessante:


A pastoral universitária da Diocese de Setúbal editou um livro cuja receita reverte a favor dos finalistas.
A ideia é ainda mais ousada, pois trata-se de um livro de diversos autores.
A pessoas escolhidas da área da Diocese de Setúbal (corresponde à zona mais a norte do Distrito de Setúbal), foi feita a pergunta que Jesus Cristo fez aos apóstolos: "E vós, quem dizeis que eu sou?", dando um espaço de uma página para a resposta.
Como vereador da Câmara da Moita, católico, fui assim um dos co-autores deste livro.
Confesso que estou curioso em relação ao resultado final, e assim esta quarta-feira pelas 18.30 lá estarei na biblioteca do Instituto Politécnico de Setúbal, para o lançamento da referida obra.
Para aqueles que não tiverem oportunidade de adquirir um exemplar, talvez um dia da próxima semana eu possa destacar algum dos textos.