dada a relevância da mensagem do Pedro Jesus, transcrevo o seu conteúdo neste post
Fez-se justiça!
O PSD honrou os seus pergaminhos ao indicar PSL para candidato à Câmara Municipal de Lisboa. E porquê? Porque foi este o homem que mais defendeu a social-democracia, o homem que sempre que o partido precisou dele ele correspondeu, o homem que não nega os desafios que os militantes e dirigentes lhe propõem, o homem que tem orgulho da história do PSD e que mais eleva o nome e a obra de Sá Carneiro.
Em 2001, depois de uma campanha fantástica, conseguiu vencer as autárquicas de Lisboa, retirando à coligação PS/PCP o executivo camarário.
Projectou e fez obra na cidade. Deu vida a Monsanto e ao Parque da Bela Vista, iniciou o Túnel do Marquês, projectou outros Túneis (o do Rego, por exemplo), projectou a reabilitação do Parque Mayer, tentou dar um novo rumo à Feira Popular, realojou os moradores da Quinta da Curraleira, tirou o trânsito excessivo dos bairros históricos, reabilitou prédios de várias zonas históricas... Em suma, deu dinâmica à intervenção da Câmara Municipal de Lisboa e recolocou Lisboa no leque de cidades mundiais que dão prazer em visitar, trabalhar e viver.
Em 2004, num cenário que ninguém quis assumir, sucedeu a Durão Barroso na Presidência do PSD e volvidas poucas semanas assumiu o cargo de Primeiro-Ministro e formou governo.
Muitos que o criticam e que continuamente o atacam estiveram com ele ora na CML ora no Governo. Não me refiro apenas àqueles que assumiram cargos governativos! Refiro-me também a companheiros que nesses anos por lá trabalharam.
Sim, os mesmos que após o desaire das legislativas de 2005, se juntaram e passaram a afirmar que tinham que limpar a imagem do partido, iniciando a sua
demanda na comunicação social, nas secções e nas listas nacionais, contra PSL e contra aqueles que o seguem. O lema para a sua actuação tinha passado a ser a credibilidade e a competência.
Sobre 2004/2005 muito já foi dito e sinceramente não me quero recordar da falta de gratidão que os orgãos nacionais da altura tiveram com Pedro Santana Lopes.
Já em 2008, após a demissão de Luís Filipe Menezes, companheiro que também apoiei, entrámos em directas.
Em Lisboa, para surpresa minha, muitos daqueles que tinham acompanhado PSL e que com ele tinham trabalhado, os muitos que durante anos apregoavam serem santanistas, desta vez preferiram apoiar outros candidatos. Afinal, "o homem estava morto".
Na minha secção, a secção H, a Comissão Política do PSD/H decidiu apoiar Manuela Ferreira Leite. Respeitei a opinião.
Acabei por ser o único Presidente de Comissão Política de uma secção da JSD no concelho de Lisboa que apoiou Pedro Santana Lopes. Fiz campanha com outros companheiros da secção que não se revêem no rumo que o PSD/H leva. Entre eles João Mota Lopes, Fernando Viana Rodrigues, Cremilde Cerqueiro e Sílvia Lopes. Mas que grande campanha!
Os resultados foram o que foram e agora temos Lisboa...
Excelente o comportamento do Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa, o companheiro Carlos Carreiras.
(Permitam-me um desabafo... Não consigo compreender a atitude da CPS do PSD/H. No dia da reunião da Comissão Política Distrital alargada a Presidentes de Secção, que teria na sua ordem de trabalhos a escolha do candidato à CML, o PSD/H emite um comunicado apoiando a candidatura de Pedro Santana Lopes, antecipando-se assim a qualquer decisão da distrital. No entanto, os responsáveis da minha secção não compareceram à própria reunião nem participaram no processo de decisão. Sem comentários...)
Entendo que PSL e Manuela Ferreira Leite acabaram por dar uma lição a muitos...
É que o PSD precisa de todos e principalmente daqueles que se sacrificam por ele. O PSD não é de barões e elites, nem de porta bandeiras da credibilidade. O nosso partido é um partido do povo, das massas. E aí Pedro Santana Lopes é como peixe na água.
Agora... Lisboa!
Temos longos meses para fazer campanha. Veremos quem andará por lá...
Pedro Jesus
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