segunda-feira, 14 de junho de 2010

Excerto da Intervenção na AML de 27 de Maio

Exma. Presidente da Mesa da Assembleia Distrital, Dra. Assunção Esteves;
Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Jurisdição Distrital, Dr. António Rodrigues;
Exmo. Presidente da Comissão Política Distrital, Dr. Carlos Carreiras;
Companheiras e Companheiros,

Quer começar por dar um cumprimentos muito especial à JSD de Lisboa pela sua presença expressiva nesta AML. É sinónimo que as gerações se renovam.
Permitam-me que felicite os órgãos distritais pela marcação desta Assembleia.
No momento em que o país mergulha numa crise profunda e que nos obrigará a mais sacrifícios, o PSD/Lisboa reúne, envolvendo assim os militantes na discussão de novos rumos para o nosso partido e para o nosso país.
Ainda hoje, o líder do Partido dizia...é preciso explicar aos portugueses o que andamos a fazer e o que o Governo anda a fazer.
Isto para que não nos acusem também de “falta de sensibilidade social” ou de sermos todos iguais.
É importante o debate e é importante a explicação.
Todos somos importantes para MUDAR Portugal. Este é o maior exemplo que o nosso líder Pedro Passos Coelho nos tem dado – é na unidade que o partido apresenta uma alternativa forte ao Partido Socialista.

Os Portugueses sabem que estamos no bom caminho.
Sabem que existe uma nova estratégia no PSD!
Prova disso foi o impacto das propostas apresentadas relativamente ao Plano de Estabilidade de Crescimento, a posição tomada no que concerne às Grandes Obras Públicas ou a responsabilidade na aprovação das medidas de combate à crise.
Hoje Portugal sabe que pode contar connosco!
Nos últimos 5 anos, nunca como agora um líder do PSD esteve tão perto de alcançar a confiança dos portugueses e ultrapassar as intenções de voto no Partido Socialista.
Mas não nos deixemos entusiasmar. Há que fazer mais e melhor.
O partido deve também modernizar-se, reorganizar-se, ser mais ágil.
A reorganização interna anunciada pelo nosso Secretário-geral Miguel Relvas traduz o empenho da actual liderança nacional para aproximar ainda mais o nosso partido à sociedade.

Companheiras e companheiros,
O PSD em Lisboa também se irá reorganizar, com a criação de Secções Concelhias em concelhos onde ainda não as existia.

Não sou dos que dizia que queria muito as Secções Concelhias no Distrito de Lisboa mas também não me incomoda que elas existam.
E enquanto membro da permanente desta Comissão Política Distrital nunca me opus ao seu programa e ao que defendia neste domínio.
Parece-me claro que a introdução das Concelhias permitirá uma maior agilização das estruturas locais existentes.
No caso do meu concelho, o Concelho de Lisboa, a criação de uma Secção Concelhia permitirá, sem dúvida, uma maior harmonia entre os militantes, os núcleos residenciais e o Poder Local.
É que, com estas alterações nas estruturas locais, passarão a existir órgãos eleitos que se irão preocupar exclusivamente com a qualidade de vida dos que residem, estudam e trabalham na cidade de Lisboa
Os militantes passarão a ser militantes de Lisboa e não apenas de uma parte da cidade.
Companheiras e companheiros,
a actual organização das secções no Concelho de Lisboa já não permite que o partido sirva a cidade com eficiência e eficácia desejada,
o que nos tem levado a perder proximidade com os cidadãos e com os Lisboetas.
Torna-se pois, pertinente, que os militantes, nas suas secções e Assembleias de Secção, na Assembleia Distrital, iniciem o debate e apresentarem propostas segundo esta nova realidade.
Não mais importante que o candidato ou os candidatos que se apresentem, são as ideias e os projectos que querem para a cidade e para as suas gentes.

É da geração de ideias que nasce o futuro!
Também o farei com toda a convicção, com espírito de serviço ao partido, a Lisboa e a Portugal.
Porque Lisboa merece melhor!
Porque todos somos precisos. Viva o PSD! Viva Lisboa!

domingo, 25 de abril de 2010

Previsões do FMI para Portugal

No seu relatório de esta semana o FMI reviu as suas previsões para Portugal. Dos dados na tabela abaixo há muitos dados preocupantes: o aumento do desemprego em 2010, a quase estagnação do País com crescimentos económicos abaixo de 1% até 2012 e abaixo dos 2% até 2015 e o alto nível de deficit da Balança Corrente entre os 9 e 10 % do PIB que implica um alto nível de endividamento externo.

A reflectir seriamente! Muito terá que mudar...



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sábado, 24 de abril de 2010

Portugal citado pelo FMI

Esta semana foi apresentado o "World Economic Outlook" do FMI. Algumas questões da Conferência de Imprensa tinham a ver com Portugal. Veja abaixo parte do que se diz de nós lá fora.

Transcript of a Press Briefing on the International Monetary Fund’s World Economic Outlook
By Olivier Blanchard, Economic Counsellor and Director of the Research Department, with Jörg Decressin, Assistant Director, Petya Koeva Brooks, Chief of the World Economic Studies Division, and Abdul Abiad, Senior Economist in the World Economic Studies Division
Wednesday, April 21, 2010
Washington, DC


QUESTION: In your analysis about recovery in Europe, Italy is not mentioned; is not interesting? Why? Italy's situation, Italy is with Germany and France, or with Greece, Ireland, Portugal and Spain?

MR. DECRESSIN: We would say that Italy is between France and Germany on the one hand, and Portugal, Greece, on the other. Let me explain.

Italy has a high debt ratio, and in that sense one might see it closer to Greece. On the other hand, it has a much lower fiscal deficit. It also has a much lower current account deficit, actually, a very small current account deficit. And, Italy has a much lower level of external indebtedness than Greece, Portugal. In that sense it is in a different category. It is not in the same category of Germany, because it does have the same low debt as Germany, and that puts it in a different light; it is the same vis-à-vis France.


MR. MURRAY: A question from the Media Briefing Center.

“Does the IMF consider the fiscal situation in Greece and Portugal a problem for growth in the euro zone in the next few years? And additionally to that, are more bailouts needed in the euro zone?”

MR. DECRESSIN: If you look at the importance of Greece and Portugal for the trade of its partners in the euro area, it is much smaller than that of the rest of the world. So, Europe's fate will be much more closely linked to what happens in the rest of the world than what happens in Greece and Portugal. Here, I would add, however, for as long as what is happening in Greece and Portugal is handled appropriately. And that is what we expect.

In terms of what is needed, both of these countries face a challenge to significantly adjust their growth from domestic to external demand, and to roll back large fiscal deficits. And, the plans for that are being put in place. And therefore, we don't see major risks for the euro area from these two countries in our forecast.

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sábado, 17 de abril de 2010

O debate do "manso"



Certamente todos saberão o que quer dizer "corno manso". É uma expressão ofensiva do ponto de vista social. Ora quando alguém chama "manso" a outro e esse alguém é líder de uma força política, o outro é o Primeiro-Ministro e o local da ofensa é na Assembleia da República em pleno debate, não se pode ficar indiferente. Nem à ofensa nem à resposta na mesma moeda.

Em democracia tem que haver respeito pelas oposições mas certamente também pelas figuras de Estado. Lamentável!


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Afinal os accionistas sempre mandam!

Por estranho que possa parecer a alguns que querem que o Estado mande em tudo e todos há (e ainda bem) empresas privadas onde os detentores do capital, votam em Assembleias nas escolhas de Administradores e das suas remunerações e prémios. Assim aconteceu com a EDP e a PT onde o Estado tem participações mas não a maioria do capital.
O papel económico do Estado passa pela regulação de determinados sectores como estes onde por motivos vários há monopólios para que estas empresas não abusem da sua posição dominante no mercado. Mas de facto não se pode retirar o mérito a gestores que conseguem maximizar os recursos disponíveis e internacionalizar estas empresas. No exterior onde ambas são casos de sucesso não têm nenhum monopólio...
Considero alguns salários exagerados mas não concordo com a moda do politicamente correcto que defende a redução dos salários e prémios aos níveis quiçá dos muito talentosos gestores públicos que ganham três vezes mais que o Presidente da República mas que conseguem grandes proezas como seja diminuição sustentada de lucros das empresas por si Administradas e pô-las em situações de falência técnica. Afinal quais são os salários caros? Os baratos que vivem dos subsídios do Orçamento de Estado ou os caros que aumentam lucros e os distribuem por milhares de accionistas? Para mim claramente são os segundos. E cuidado que esta moda do "politicamente correcto é o salário baixo" serve fundamentalmente para promover os "Rui Pedro Soares" e ca... Ou quem acham que ganharia com isto? Os accionistas escolheram e escolheram bem.


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OCDE e a regulação em Portugal

A OCDE publicou no dia 9 de Abril um estudo sobre regulação em Portugal, analisando o existente e apontando reformas necessárias. Pode ver aqui.


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terça-feira, 2 de março de 2010

PPD-PSD

Caros Amigos,
Agora um pouco mais centrado no tema que nos ocupa o espírito e a alma nos últimos tempos. As eleições directas no PPD-PSD. Já temos três candidatos. Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel e Aguiar Branco. Que o debate a desenvolver nos próximos tempos, seja um debate de ideias perfeitamente esclarecedor em torno dos programas de cada candidato. Neste particular os militantes agradecem e certamente os portugueses em geral também.
Quem estiver com algum dos candidatos, deve estar a meu ver, de alma e coração, fiel aos seus próprios princípios e convicções, e não por uma questão de mero oportunismo político. Eu cá não tenho problemas em afirmá-lo, estou com Pedro Passos Coelho, pois só ele me parece preconizar um projecto de verdadeira mudança no panoramo político em Portugal.

Sigilo bancário

Só quando a Administração Tributária dispuser da ferramenta do levantamento do sigilo bancário (a meu ver seja em que circunstância for) é que combateremos com eficácia a fuga e evasão fiscal. Quem não deve, não teme.

Custa-me compreender que a classe política discuta o tema do levantamento do sigilo bancário vezes sem conta e não passem disso. Sabemos bem, infelizmente, que outros interesses se levantam aquando da discussão desta temática.

Já sei que posso estar a ser politicamente incorrecto a produzir estas afirmações. Mas produzo-as na esteira das minhas convicções e dos ideiais que defendo, sem estar ancorado a interesses pessoais ou de determinadas organizações.
Bem sei que o tema sai fora daquilo que é a actualidade política, mais marcada por acordos entre o Governo da República e o Governo Regional da Madeira de carácter eminentemente responsável e solidário, bem como pelas eleições directas no nosso PPD-PSD. Ainda assim, aqui fica esta breve nota.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010



Bem, parece que Aguiar Branco afinal será candidato a manter-se como Presidente do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República.Vejamos o que ele disse ontem na apresentação do livro Mudar de Pedro Passos Coelho.

Lisboa, 21 Jan (Lusa) -- O líder parlamentar social-democrata considerou hoje Passos Coelho como "um bom candidato à liderança" do partido, mas sublinhou que a sua presença na apresentação do livro do antigo líder da JSD nada significa quanto à sua posição na disputa.

"Passos Coelho é seguramente um bom candidato à liderança", afirmou o líder da bancada do PSD, José Pedro Aguiar Branco, quando questionado se o antigo líder da JSD, e até agora o único candidato assumido à presidência do partido, é um bom candidato.

Interrogado se a sua presença no lançamento do livro de Pedro Passos Coelho significa que está fora da 'corrida', Aguiar Branco garantiu que "não significa nada".

"Não significa nada quanto à minha posição em termos da discussão no PSD, tenho dito que não contribuo para essa discussão antes do tempo que está combinado. Tem a ver com a aceitação de um convite pessoal para estar aqui presente", declarou Aguiar Branco, que falava aos jornalistas à no final da apresentação do livro de Passos Coelho intitulado "Mudar".

O líder da bancada do PSD, que tem sido apontado como um dos possíveis candidatos à liderança dos sociais-democratas, recusou ainda a ideia de uma "visão tribal" do partido.

"Não tenho uma visão tribal do PSD. Conheço o doutor Passos Coelho desde o tempo que ele militava na JSD. Portanto, é com todo o gosto que aceito um convite pessoal, para que se veja que no PSD não existe guerra civil, no PSD existe discussão de ideias e este contributo é importante", acrescentou.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Mas onde é que isto vai parar?

Já não percebo nada do que se passa no PSD. Não entendo o posicionamento público dos últimos dias, reflectido por alguns notáveis.Menezes diz que agora apoiará Aguiar Branco se este se candidatar; Rangel critica Ferreira Leite, Santana quer Congresso e os analistas dizem que é rampa para (mais uma) recandidatura.Arnaut, Relvas e Morais Sarmento estão há anos em sintonia...
Não entendo.Onde é que isto vai parar?Porque não se marcam as directas?O Partido não consegue ter voz na sociedade Portuguesa, a actuação do Grupo Parlamentar é sofrível, a líder parece que não tem nada a ver com isto, e no meio de tanta falta de liderança o PSD parece um monstro mitológico com dezenas de cabeças a opinar e a sugerir um rumo. Isto assim não pode continuar. Exigimos uma clarificação, sob pena de o Partido não recuperar dos escombros.Desses escombros nunca recuperaram cidades destruídas pelo holocausto.O holocausto Social-Democrata não fugirá a essa regra.
Deixem os militantes decidir!Congresso e Directas já!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Pedido de Convocação Congresso Extraordinário

Aos interessados, baixar a ficha, assinar, e entregar até sexta-feira.

Os militantes abaixo assinados requerem ao Conselho Nacional a convocação de um Congresso Extraordinário sob o lema “Analisar o passado, falar do presente, construir o futuro” ao abrigo dos artigos 15º e 18º nº2 d) dos Estatutos do PPD/PSD, com a seguinte ordem de trabalhos:
1- Análise da evolução política nacional;
2- Discussão e votação de propostas de alteração de estatutos;
3- Eventual convocação das Eleições Directas.