quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Palavras e silêncio

Com ironia ou não, há coisas que um candidato a primeiro-ministro não pode pensar, quanto mais dizer.

Primeiro foi a questão do ordenado mínimo, depois a referência que não deveria ser a comunicação social a seleccionar as notícias, agora falou em “seis meses sem democracia”.

Já começo a ter saudades da “estratégia do silêncio”.
É que têm sido umas atrás das outras…

6 comentários:

Anónimo disse...

Completamente em desacordo.
Acima de tudo o que os portugueses desejam é que os políticos falem verdade,ou seja que digam o que na realidade pensam para que não surjam mais vigaristas como um certo falso diplomado que tem levado o povo à ruína.
Pensar que os políticos se devem calar ou afirmar o que os eleitores querem deles ouvir é próprio duma concepção desonesta,mesmo trapaceira de estar ao serviço da sua pátria e do seu povo!
Tem sido a característica marcante destes 34 anos de enganos e corrupção dos orgão de poder.

Quanto à expressão IRÓNICA de MFL,penso que acima dos 60 ponto de QI qualquer humanóide percebe o significado que quis transmitir.

JML disse...

Pois somos todos estupidos e a senhora é que é inteligente...claro, claro...

Pedro Jesus disse...

Declarações infelizes... Recordo-me que no mandato do Dr. Menezes, alguns criticavam-no pelas suas declarações que por vezes "inflamavam". O mesmo aconteceu no mandato do Dr. Pedro Santana Lopes, e o que isso foi!
Nunca, mas nunca, vi qualquer destes dois líderes utilizar expressões como a que MFL utilizou.

É caso para dizer: aqueles que alegadamente afundaram o PSD (dizem os notáveis),comparados com estes tempos, são "meninos de coro".

Anónimo disse...

"Toda a gente decidiu aproveitar uma ironia, sem consequências, para montar um circo hipócrita e moralista"

Constança Cunha e Sá ao jornal público.
Lamenta-se que o comportamento de alguns militantes do PSD enferme da mesma maleita.
É caso para dizer que algumas laranjas têm espinhos,como as rosas.

António Jorge Lopes disse...

Caros Anónimos,

Mantenho o que escrevi: "Com ironia ou não, há coisas que um candidato a primeiro-ministro não pode pensar, quanto mais dizer".

Não alinho com "seguidismos" cegos, nos quais não nos é permitido discordar ou dizer que "o rei vai nú".

Aliás, um dos grandes males do PSD é o facto de todos quererem ser "mais papistas do que o próprio papa" quando toca a defender este ou aquele líder.

Na falta de massa crítica, temos "yes-men" com fartura... e excesso!

Abç

nuno disse...

O Leite azedou.

E quando isso acontece, deita-se fora.