sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Propostas positivas
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O Zé nunca fez falta
O Zé garantia que fazia falta.
Mas, depois de eleito como vereador na autarquia lisboeta deslumbrou-se.
O presidente da Câmara ofereceu-lhe um tapete vermelho de honras e mordomias. O Zé, espantado com a sua própria importância, aceitou tudo em nome dos superiores “interesses”.
Nesse processo de transformação, o Zé deixou de ser o Zé. Passou a ser o Sr. Vereador José Sá Fernandes.
E o Sr. Vereador José Sá Fernandes já não precisa do Zé, da força política que o apoiou ou dos eleitores crédulos que lhe ofereceram o voto. Agora, já é um homem do poder socialista.
É lamentável que alguém troque as suas convicções por meras conveniências de circunstância, por muito que essas circunstâncias sejam bem remuneradas.
Para o Bloco de Esquerda, que ontem retirou a confiança política ao seu ilustre vereador, é uma lição.
Pode ser que os bloquistas, que adoram atacar todos aqueles que pensam de forma diferente da sua com recurso a (falsos) argumentos de autoridade e absoluta abnegação no serviço público, tenham aprendido qualquer coisa com o Zé deles e o Sr. Vereador Sá Fernandes do Presidente António Costa.
Se não aprenderam, é porque não têm mesmo qualquer vergonha naquelas caras.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
O Caso BPN
A par de tudo isto, não deixa também de ser curioso, o facto de algumas formigas telecomandadas do meio jornalístico, tentarem associar o nome do Presidente da República à situação do BPN (como aliás já o fizeram a uma série de ex-governantes do PSD), o que levou inclusive à emissão de um comunicado por parte do mesmo, onde este esclarece não tolerar a continuação de mentiras e insinuações visando pôr em causa o seu bom nome.
Como cidadão parece-me que este caso apresenta contornos algo imperceptíveis que importa aclarar por parte das autoridades competentes em abono da justiça e da verdade.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Sem comentários...
«Não sou candidato à liderança do PSD certamente até 2009.
Em nenhum momento isso está na minha intenção, mas sei lá se isso não acontece», afirmou o professor no seu programa semanal da RTP, «Escolhas de Marcelo».
«Não tenciono ser, mas uma vez disse que nem que Cristo descesse à terra... Cristo não desce, por minha vontade, até 2009. Depois, não é provável que desça.
Seria uma grande surpresa para mim e um mau sinal para o partido. Há gente mais jovem - Rui Rio, Pedro Passos Coelho», acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
SIMOPTC
Sistema de Informação do Ministério
das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
A partir de hoje já pode aceder à nova plataforma de disponibilização de dados sobre as áreas tuteladas pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
No próximo dia 4 de Dezembro terá lugar a apresentação pública deste sistema de informação, a realizar no Palácio de Penafiel às 14:30, sessão que será aberta pelo Senhor Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Só publico este post pois este foi um projecto que apadrinhei, e que pelo tempo que levou a estar no ar, me levava a pensar que ainda poderia ser eu a vir inaugurar o mesmo.
VER MAIS EM www.gperi.moptc.pt
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Na sequência do post anterior...
Saudades
Num momento de grande conturbação interna, fruto de declarações menos felizes da Presidente do Partido, num momento de instabilidade no Concelho da Moita, onde sou vereador (hoje sexta-feira haverá uma Assembleia Municipal para tentar aprovar pela 4ª vez o novo projecto de PDM - e isto apesar do relatório do IGAL e das investigações da Judiciária sobre os graves acontecimentos em termos de urbanismo naquela casa, ainda não estarem concluidos), estava mesmo com vontade de desanuviar.
Recebi um convite que me fez recuar 15 anos no tempo!
Há 15 anos atrás, na Faculdade de Ciências da Universidade Clássica de Lisboa, fundei a Vicentuna (Tuna Académica de Ciências)... os anos passam!
Lá estarei no sábado a assistir a um festival de tunas... agora sentado calmamente na plateia e a tentar ainda reconhecer alguma pessoa (será dificil... a primeira geração há muito que deixou a faculdade!)
Será uma noite de saudades... "do meu viver de estudante"!
Mas será também uma noite de orgulho... orgulho de uma tarde solarenga onde decidi criar uma tuna, orgulho nos meus colegas que me acompanharam nessa aventura, orgulho em quem veio depois de nós e nos melhorou e superou (sim, a vicentuna, hoje até já tem cd's gravados).
E... talvez na assistência, encontre colegas desses tempos!
COMUNICADO do ex-lider do PSD
As dúvidas e curiosidade legítimas suscitadas perante a opinião pública e a comunicação social por essas declarações, aliadas à coincidência de terem ocorrido novos e graves acontecimentos sobre a vida interna de uma outra instituição financeira nas últimas horas, suscitam a necessidade do seguinte esclarecimento:
Foram públicas e notórias as críticas permanentes, duras, variadas e concertadas, muitas ilegítimas, de dezenas de agentes políticos social democratas à anterior liderança. A propósito delas, nas últimas semanas, vários dirigentes do PSD, por exemplo Marco António Costa no programa “Corredor do Poder”, indiciaram conhecer razões graves e justificativas da tomada de posição que conduziu ao pedido de demissão de Luís Filipe Menezes. A título de exemplo emblemático, factos ligados ao caso ”inquérito à supervisão financeira”.
Depois dessas declarações exigia-se o esclarecimento. Na pré-citada entrevista, Luís Filipe Menezes, afirmou ter sido pressionado e ameaçado por agentes políticos relevantes do PSD e ter sofrido mesmo uma baixa na sua Comissão Política Nacional, por ter avançado com o inquérito parlamentar em apreço.
Assim foi. Demitiu-se da Comissão Política o Senhor Joaquim Coimbra. Essa demissão ficou “congelada” após o mesmo ter sido esclarecido sobre o verdadeiro enquadramento que suscitou, com alargado consenso e informação trocada entre órgãos de soberania e algumas das mais importantes lideranças institucionais da banca, a razoabilidade do inquérito, que, como se conhecerá a curto prazo, permitiu não só impedir a devassa indiscriminada do sistema financeiro e, deveria ter permitido, reenquadrar atempadamente a modernização de todo o sistema de supervisão.
Essa demissão, que por estas razões não foi pública, fez, contudo, com que o Senhor Joaquim Coimbra, nunca mais tivesse participado em qualquer tipo de reunião ou iniciativa partidária. Uma demissão “congelada”, mas uma demissão de facto.
Todavia, apesar desse facto merecer um enquadramento explicativo mais adequado, nada, até hoje, e esperamos que no futuro, fez com que o ex-líder do PSD deixasse de considerar o Senhor Joaquim Coimbra uma pessoa bem intencionada e séria.
Ao invés, as pressões, sofridas oralmente e por escrito, por parte de outras personalidades, atingiram as raias do imoral e insuportável. Ficam de lado todos os Membros da Comissão Política Nacional, Presidentes do Congresso e Conselho Nacional, Presidente e Direcção do Grupo Parlamentar e Secretário Geral, que foram impecáveis no apoio e solidariedade com a decisão tomada. Entre eles, com comportamento impecável, os ex-membros do governo, Fernando Couto dos Santos, Arlindo de Carvalho, Feliciano Barreiras Duarte, Paulo Pereira Coelho e José Manuel Canavarro.
Ou seja, ex-membros do Governo, ex-Ministros, visados pelas críticas, não eram, obviamente, membros da equipa que colaborava com Luís Filipe Menezes.
Todavia essas pressões, ameaças (porque se pode qualificar de ameaça, acenar com a convocação imediata de Conselhos Nacionais ou Congressos, visando a destituição da Direcção, acenar com a promoção de campanhas negras encomendadas a agencias de comunicação visando a destruição da imagem pessoal e familiar do líder, acenar com a constituição de novos partidos, etc.) repetiram-se em várias circunstâncias, com particular ênfase quando esta temática foi debatida e suscitou a iniciativa parlamentar conhecida.
Dado este esclarecimento, não deixará de haver uma abordagem mais aprofundada sobre este assunto, através de um livro, a sair brevemente, em que serão explicitadas as variadas vicissitudes do um consulado de 8 meses de uma liderança reformadora, defensora intransigente da democracia participada e da transparência.
Pelo Gabinete de Imprensa de Luís Filipe Menezes em 21 de Novembro de 2008.
Pedro Fonseca
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Leite azedo
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
"Numa altura em que ninguém se dá ao trabalho de escrutinar o que é dito, é natural que se escrutine, com particular zelo, o "silêncio" de quem se recusa a enfeitar diariamente a actualidade noticiosa com comentários avulsos e "propostas" inconsequentes."
PSD – Uma crise de identidade
Desde que Cavaco Silva largou a liderança do nosso Partido, não mais, nós sociais democratas, encontramos um rumo diferente, um rumo que consubstanciasse uma verdadeira mudança e fosse catalisador da criação de uma nova identidade e revelador do aglutinar das várias sensibilidades. No essencial, um rumo que se demonstrasse alternativo à esquerda que hoje em dia desbravadamente nos consome e evidenciasse a força e a grandeza do nosso partido.
Por isso digo que temos andando à deriva com lutas internas constantes (como se nenhum dos lideres eleitos, o tivesse sido de forma democrática e respeitadora das regras estatutárias pelas quais todos nós militantes nos regemos) que mais não são que o reflexo de interesses individuais de um considerável universo de companheiros nossos que se pretendem ver salvaguardados e devidamente acautelados.
Se há quem milite na estrita e pura convicção que o uso do instrumento político deve servir para contribuir de forma positiva para a causa pública, bem comum, e melhoramento dos mais diversos aspectos das nossas vidas enquanto cidadãos, também há quem dele faça uso para proveito próprio e da teia de interesses à qual se encontram vinculados.
Daí, não ser de estranhar, sempre que alguém assume a liderança do partido, não tarda que surjam, no imediato ou a médio prazo, potenciais candidatos e potenciais candidatos a candidatos.
Acredito que a nossa Presidente, Dra. Manuela Ferreira Leite, à semelhança dos seus antecessores (certamente que os seus opositores fariam o mesmo), dá tudo de si para ultrapassar as dificuldades que a nossa estrutura partidária apresenta aos olhos daqueles, que acto após acto eleitoral, flutuam na sua intenção de voto e são quem nos pode de novo levar à vitória e ao exercício do poder.
Todavia, a estratégia por si utilizada, parece, pelos menos até ao momento, não surtir qualquer efeito impulsionador.
Como militante espero honestamente que consiga passar a mensagem e recolocar o PSD no lugar de destaque e que merece, e nos faça a todos sair urgentemente da crise político-partidária em que nos encontramos. Estou igualmente convicto que caso verifique não ter condições para o fazer, decidirá em consciência pelo que é melhor para o PSD.
No entanto, neste momento, entendo que todos devemos estar unidos, ser altamente ponderados, introspectivos, sensatos e acima de tudo sabermos respeitar-nos mutuamente, quanto mais não seja por pertencemos à família dita “SOCIALDEMOCRATA”, não querendo com isto dizer que não sejamos críticos quando o tivermos de ser, desde que o sejamos com respeito e elevação.
O PSD é uma força bruta, um gigante meramente adormecido, e cabe-nos a todos fazê-lo despertar.
Palavras e silêncio
Primeiro foi a questão do ordenado mínimo, depois a referência que não deveria ser a comunicação social a seleccionar as notícias, agora falou em “seis meses sem democracia”.
Já começo a ter saudades da “estratégia do silêncio”.
É que têm sido umas atrás das outras…
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Pactos de silêncio
No Outono de 1989 conduzi na RTP os debates entre os candidatos a Lisboa. O grande confronto foi PS/PSD. Duas candidaturas notáveis. Jorge Sampaio, secretário-geral, elevou a política autárquica em Portugal a um nível de importância sem precedentes ao declarar-se candidato quando os socialistas viviam um dos seus cíclicos períodos de lutas intestinas. O PSD escolheu Marcelo Rebelo de Sousa.
No debate da RTP confrontei-os com a fotocópia de documentos dos arquivos do executivo camarário do CDS de Nuno Abecassis. Um era o acordo entre os promotores de um enorme complexo habitacional na zona da Quinta do Lambert e a Câmara. Estipulava que a Câmara receberia como contrapartida pela cedência dos terrenos um dos prédios com os apartamentos completamento equipados. Era um edifício muito grande, seguramente vinte ou trinta apartamentos, numa zona que aos preços do mercado era (e é) valiosíssima. Outro documento tinha o rol das pessoas a quem a Câmara tinha entregue os apartamentos. Havia advogados, arquitectos, engenheiros, médicos, muitos políticos e jornalistas. Aqui aparecia o nome de personagem proeminente na altura que era chefe de redacção na RTP.
A lista discriminava os montantes irrisórios que pagavam pelo arrendamento dos apartamentos topo de gama na Quinta do Lambert. Confrontados com esta prova de ilicitude, os candidatos às autárquicas de 1989 prometeram, todos, pôr fim ao abuso. O desaparecido semanário Tal e Qual foi o único órgão de comunicação que deu seguimento à notícia. Identificou moradores, fotografou o prédio e referiu outras situações de cedência questionável de património camarário a indivíduos que não configuravam nenhum perfil de carência especial. E durante vinte anos não houve consequência desta denúncia pública.
O facto de haver jornalistas entre os beneficiários destas dádivas do poder político explica muito do apagamento da notícia nos órgãos de comunicação social, muitos deles na altura colonizados por pessoas cuja primeira credencial era um cartão de filiação partidária. Assim, o bodo aos ricos continuou pelas câmaras de Jorge Sampaio e de João Soares e, pelo que sabemos agora, pelas câmaras de outras forças partidárias. Quem tem estas casas gratuitas (é isso que elas são) é gente poderosa. Há assessores dispersos por várias forças políticas e a vários níveis do Estado, capazes de com uma palavra no momento certo construir ou destruir carreiras. Há jornalistas que com palavras adequadas favoreceram ou omitiram situações de gravidade porque isso era (é) parte da renda cobrada nos apartamentos da Quinta do Lambert e noutros lados. O silêncio foi quebrado agora que os media se multiplicaram e não é possível esconder por mais vinte anos a infâmia das sinecuras. Os prejuízos directos de décadas de venalidade política atingem muitos milhões.
Não se pode aceitar que esta comunidade de pedintes influentes se continue a acoitar no argumento de que habita as fracções de património público "legalmente". Em essência nada distingue os extorsionistas profissionais dos bairros sociais das Quintas da Fonte dos oportunistas políticos que de suplicância em suplicância chegaram às Quintas do Lambert. São a mesma gente. Só moram em quintas diferentes. Por esse país fora.
É tudo uma questão de Educação
Como se não bastasse a abstinência perante o diálogo com os mais directos interlocutores e principais visados em todo o processo de avaliação dos professores, que não passa só pelos próprios docentes, mas igualmente pelos pais e respectivos alunos, a actual Ministra da Educação demonstra uma total ausência de sentido de responsabilidade e de democraticidade pela forma sempre austera e arrogante com que olha todos os envolvidos no processo e que com ele não concordam, e o manifestam de modo expresso e livre.
Como é óbvio, sou a favor de uma avaliação que se revele rigorosa ao desempenho dos professores.
Não posso é concordar com o actual modelo de avaliação. Se o mesmo fosse de facto muito bom, não levantaria tanta indignação por parte dos responsáveis pelo ensino dos nossos filhos, o mesmo é dizer, responsáveis pelo futuro educacional das actuais e próximas gerações.
Uma nação só se constrói assente num modelo de educação, o qual tem de ser sério, rigoroso, exigente, e o mais consensual possível, para se poder tornar credível. Dentro do modelo de educação escolhido, teremos naturalmente a avaliação dos docentes, a qual terá de ir de encontro às exigências do modelo onde se insere.
A avaliação dos professores, parece-me, na opinião de pai e de ex-aluno, que primeiro passará por ter um cunho essencialmente externo, e em segundo lugar, passará por ter em consideração, fundamentalmente, aspectos como o trabalho na sala de aula, a avaliação e o sucesso dos alunos. Neste ultimo particular, confunde-se muitas vezes o sucesso dos alunos com as notas dadas pelos professores. O sucesso do aluno não é a nota algo elevada com que é “brindado” pelo docente, mas sim, aquilo que na realidade foi a aprendizagem que assimilou e sedimentou na sua essência enquanto ser e que lhe irá servir de suporte à sua adequada evolução e cresimento educacional.
Com efeito, a avaliação dos professores, terá que passar por um significativo leque de parâmetros de avaliação como sejam o ministrar das aulas, o seu planeamento, a realização dos testes e os seus resultados, tudo envolto na interacção entre professor e alunos.
A forma correcta com que se poderá adoptar um sistema que contemple os mais diversos parâmetros avaliativos, caberá sempre ao Governo e à Ministra da Educação encontrá-la, para bem do sucesso do ensino no nosso país.
São por isso urgentes mudanças nas políticas da Educação, num cenário que continua a ser marcado pela insensibilidade e teimosia dos mais altos responsáveis políticos pelo sector.
Quem perde com tudo o que se tem vindo a assistir, são principalmente os alunos que não estão inseridos num ambiente que se pretendia tranquilo e harmonioso e que propugnasse a aprendizagem e o seu crescimento educacional.
Em abono da verdade apetece-me trazer à colação uma frase muitas vezes repetida “Existe hoje um problema gravíssimo na Educação e a Ministra faz parte dele. Se não tem coragem para o resolver de forma equilibrada, dê lugar a quem a tenha".
Lei de Financiamento dos Partidos Políticos
Devo dizer que sou muito crítico em relação à actual solução legislativa e estou certo que as alterações que aí vêm em nada vão alterar a minha opinião.
Desde logo, porque vamos continuar a ter um sistema de financiamento predominantemente público. E eu não concordo que os meus impostos financiem partidos políticos com os quais não me identifico e campanhas eleitorais escandalosamente luxuosas (nas quais existe demasiada distribuição de brindes inúteis e total ausência de pensamento estratégico).
Depois, porque a “arquitectura” definida pela Lei n.º 19/2003 (ao consagrar a centralização da captação de receitas e a realização de despesa) põe em crise o próprio funcionamento das organizações político-partidárias, pois estas deixam de poder estar genuinamente assentes em estruturas de carácter local e descentralizado.
Na verdade, a actual Lei mais não é do que um passo para a alteração sistémica do funcionamento dos partidos, numa lógica de concentração e centralização do Poder nas estruturas de cariz nacional e em detrimento das designadas “concelhias”, “secções” ou “direcções locais”. E tal irá ter custos na nossa democracia participativa. Mas, essa reflexão fica para outro post.
O futuro de Lisboa nas nossas mãos
Está, por isso, mas mãos de todos os alfacinhas uma responsabilidade acrescida.
Não vamos apenas eleger as pessoas que irão governar a nossa cidade.
Nem tão pouco apenas as bandeiras políticas de cada partido.
Iremos decidir o futuro estratégico da cidade, aquilo que queremos que seja a cidade para as gerações vindouras, o modelo de governação da cidade na próxima década.
Mais que um simples plebiscito de nomes temos a oportunidade de decidir o PDM (Plano Director Municipal) a implementar, como ferramenta de gestão para cidade.
Ler mais aqui.
Obama lança novo site da “Mudança”
Obama foi o candidato que mais fundos conseguiu reunir através da Internet, sendo talvez por isso que elegeu este canal de comunicação como ferramenta principal para dar a conhecer o seu plano para a economia norte-americana.
No total, são apresentados 25 temas onde são enquadrados os problemas actuais e respectivas propostas para a mudança do novo presidente.
O site tem ainda um conjunto de informações que ajudam os cidadãos a esclarecer a forma como será feita a transição para a nova Administração, sendo igualmente possível preencher um formulário online para se candidatar a cargos de comissão.
A interactividade do site é igualmente conseguida através da área “An American Moment: Your Story” onde os cibernautas são convidados a narrarem a sua perspectiva das eleições realizadas.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Uma ideia interessante:
sábado, 15 de novembro de 2008
OS FILHOS DA SOLIDÃO
DE ANA CATARINA SANTOS E MÉSICLES HÉLIN
“Eu fui o anjo do perdão para o meu marido”. Aos oitenta anos, Maria chora pelo marido que, com a mesma idade, está a cumprir pena de prisão por agredir a mulher. Entre os crimes mais frequentes nesta faixa etária estão a violência entre cônjuges, e a praticada pelos filhos e pelos netos. “A minha neta puxa-me os cabelos, chama-me nomes, atira-me contra o sofá, mas é a coisa que eu mais amo na vida”, desabafa Milú.
Todos os dias, sem excepção, são registadas queixas de idosos vítimas de violência: filhos que batem nos pais, netos que agridem avós, idosos abandonados em hospitais, situações de negligência extrema, quase sempre vividas em silêncio e dor nos últimos anos de vida. Muitos acabam por procurar a saída no suicídio.
“Os Filhos da Solidão” é uma grande reportagem de Ana Catarina Santos com sonoplastia de Mésicles Hélin.
Informações Adicionais:
- A Reportagem “OS FILHOS DA SOLIDÃO" também pode ser ouvida em www.tsf.pt.
- Dossier especial TSF "Violência sobre Idosos" no site www.tsf.pt
A minha opinião... neste Blog
Para mim este espaço ambiciona ser irreverente mas sério, inovador mas coerente, sentimental mas objectivo, tudo em prol de uma Lisboa mais feliz e de um Portugal mais solidário.
É a minha opinião, talvez secundada por muitos que têm uma opinião similar à minha, por vezes igual à dos meus pares, outras com uma visão bastante diferente. Não pretende ser uma passagem de testemunho numa qualquer maratona política mas sim a contribuição, com o meu testemunho, de (mais) uma ideia para os destinos da nossa cidade e do nosso país.
Desta forma tenciono valorizar o que de bom se faz, por um lado e o que não concordo por outro.
Este blog será certamente uma voz que reclama.
Que reclama por mais qualidade de vida, por mais justiça social, por uma Lisboa sustentável, que seja digna das gerações vindouras, e por um país diferente, que nos orgulho a todos.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Não deixes que te roubem o Tejo
É um escândalo o que querem fazer em Alcântara!
Estão a pagar os favores aos patrões do "Coelhone"!
Como é que é possível estas coisas passarem nas barbas dos Portugueses?
Vamos dizer chega !
Para mais informação consultem o Blog http://estaoaroubarnosotejo.blogspot.com/