sábado, 24 de janeiro de 2009

Pedro Santana Lopes conta com todos nós

Os que me conhecem sabem que digo sempre o que penso.

Quando no dia 1 de Maio, do passado ano, aceitei o desafio de ser o mandatário para Lisboa do Dr. Santana Lopes disse que seria um desafio difícil e que nos empenharíamos todos para dar o nosso melhor.

Nesse dia fiz a análise das dificuldades dum concelho (e distrito) onde existem pessoas que num mesmo mês apoiaram Menezes, Teixeira de Cruz e Passos Coelho, ou que num mesmo dia apoiavam a candidatura de PTC aos jornais e a de PSL, por carta, para Presidente da CML.

Dizem que é coisa da política. Para mim, é falta de coluna vertebral. Falta de idealismo. Falta de honestidade política.

Nesse dia dei a minha humilde opinião do que achava que tinha sido mal feito e do que se deveria fazer.
Nesse dia e seguintes sugeri, a RGS e a Pedro Pinto que a candidatura necessitava de pessoas como o Nuno Costa e o Luís Cirilo... que efectivamente vieram a ser de grande ajuda. Únicos.
Nessa semana montámos a estrutura operacional de campanha para Lisboa, a qual veio a ser a estrutura nacional, com a Sílvia Lopes (e equipa) a gerir toda a área do Contact Center, do envio dos SMS, da agenda das deslocações e, deu talvez a ideia mais original de uma campanha política, a mensagem de 59s aos militantes.

Perdemos é verdade. Mas não desistimos.

Apoiei a candidatura a Presidente do PPD/PSD do Dr. Santana Lopes porque defendia, no seio da permanente da distrital de Lisboa, entre outras razões, a candidatura de PSL à Câmara de Lisboa.

Porque enquanto mandatário do Dr. Menezes já o defendia.

E até mesmo muito antes, há 4 anos mais precisamente, em que era então líder do PSD o Dr. Mendes, quando fui o organizador do jantar dos presidentes de secção de Lisboa onde se apelava à candidatura de PSL, e em que só eu estive presente... Os resultados foram os que todos conhecemos.
E porque desde o congresso de Viseu, em que tive a honra de fazer parte das listas de PSL a órgãos nacionais, que defendia as suas ideias, para o partido. “Um militante um voto” e o “PSD é de todos e não dos barões” foram e são chavões que nunca deixei cair.

Acho engraçado, como para alguns, o nome Pedro Santana Lopes era mau em tudo, para PM, para candidato à CML, para presidente do PSD mas agora são “Santanistas desde pequeninos”.

Nestas linhas quis resumidamente dizer aquilo que penso, que é confirmado por todos aqueles que me conhecem.
Sempre fui coerente. Nunca fiz o contrário do que havia dito na semana anterior.

Devemos estar, uma vez mais, disponíveis para o combate.
Devemos dar chama a esta paixão pela causa publica, pela política, pelo idealismo.

Como já alguém disse, é certamente nosso dever fazer o que está ao nosso alcance pelo PPD/PSD, e não impor o que queremos que o partido faça por nós.

Nunca virei as costas a um combate.
E este é um em que acredito verdadeiramente.
Basta, por agora, desejar o melhor para Lisboa. O resto virá em consequência.
Pedro Santana Lopes conta certamente com todos nós.

5 comentários:

Anónimo disse...

Acho que na realidade tem razão em muitas coisas que diz,mas também tem que ter a noção que por vezes o militante desilude-se.Quem apoiou Menezes com fervor ficou desencantado quando o viu abandonar a liderança do Partido.Quando Santana concorreu á liderança com PPC as pessoas dividiram-se porque muitas delas achavam que PSL era bom para a Camara de Lisboa e PPC para a liderança do Partido.E por causa dessa divisão chegamos onde estamos.Ninguém gosta mais de PSL que eu no entanto fui das pessoas que apoiou PPC nas eleições.Era muito cedo para ele voltar e embora ele seja como os gatos que dizem ter nove vidas precisa de tempo.Agora a Camara e depois quem sabe...

Pedro Jesus disse...

Caro anónimo,

Eu apoiei LFM e também fiquei desencantado quando ele abandonou a liderança do partido. Mas compreendo que, com o clima de divisão existente no PSD, é uma tarefa bastante difícil derrotar Sócrates nas legislativas. Talvez tenham sido essas as razões para a sua demissão.

Nas últimas directas apoiei PSL, tal como o JML. Não sou daqueles que acha que PPC é o melhor para a liderança do partido. Admito que tenha trazido novas ideias e uma nova forma de estar. Admito ainda que um dia possa ser líder do partido e até o possa apoiar. Gostava de primeiro o ver no parlamento, junto dos deputados do nosso partido, a fazer oposição ao PS ou, quem sabe, a trabalhar com a governação social-democrata.

Quanto a PSL, acho e sempre achei que ele, mais do que nunca, tinha condições para ser líder do partido, fazer oposição a Sócrates e candidatar-se novamente a PM.

O povo português já começa a pensar que o que aconteceu em 2004-2005 foi uma verdadeira tramóia. E muitos já se arrependeram de ter votado PS.

Quanto a Lisboa, PSL tem uma nova oportunidade de servir o PSD e a cidade. Isso, ele fá-lo bem.

Em suma, concordo consigo: "agora a Câmara e depois quem sabe"...

Anónimo disse...

Conta connosco, os militantes de Lisboa, mas conta, para o destruir com as toupeiras socialistas, republicanas e laicas. Toupeiras que já estão no activo, antes de começar a campanha. Os mesmos que em 2005 diziam dele no PSD, na CML, nas secções e na rua «o que Maomé não diz do toucinho», já andam em conspirações...

Estas toupeiras, que são responsáveis pelos brilhantes 15% de 2008, querem, se tiverem oportunidade,desorganizar a candidatura, ou de destruir o trabalho na CML se houver vitória. «E dar o ouro ao bandido», acabando com o PSD e fazendo de Portugal um país de partido único -o PS- como o partido colorado do antigo México, ou o do socialismo bolivarista do Chávez.

Enquanto estes 'andarem por aí', não há PSD e PSL que resistam. Nós, os que queremos um Portugal europeu e não 3º mundista, temos de estar atentos -não é caça às bruxas, é senso comum. É que eles não fazem prisioneiros...

Anónimo disse...

Car Mota, a verdade é que tun das tudo a homem e depois ele nada da as pessoas que andam e o apoioam...essa é a verdade e ja devias ter aprendido, tal como aprendeste com a HLC, de que depois de tudo tres dado a ela, ela deu um pontape e foi falar com os teus amigos dos sacos de votos da H...

Pedro Jesus disse...

Concordo com a Inês Tavares (que por sinal não a conheço).

Infelizmente, temos no seio do PSD alguns dirigentes e militantes que buscam o lugar pelo lugar. No fim de contas, procuram o seu próprio espaço no poder, sem terem em conta o verdadeiro espírito da militância: enquadrar a social-democracia em Portugal e nos portugueses.

Quanto mais divisão houver no seio do PSD, mais espaço abrimos para o PS e para o socialismo.

Se calhar, alguns, com as eleições para Lisboa, por ambição pessoal desmedida, já o estejam a fazer...