sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Análise aos resultados - PSD 2009
Quero apenas aqui deixar a minha análise sobre os resultados.
Magnânimo: Carlos Carreiras – o dobro dos votos diz tudo.
Expressivo: Resultados nas secções A e H, os maiores no Distrito para CC
Glorioso: Resultado obtido pela companheira Carla Salsinha na secção H
Incompreendido: Resultados obtidos em algumas secções que apoiam CC
Mínimos Olímpicos: Bacelar Gouveia
Perdedores: A Direcção Nacional...uma vez mais...e os seus seguidores em Lisboa
Único: Um voto apenas em CC na secção do Cacém.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Secção H...ainda se resiste
Dela já saíram Deputados da Nação, Directores Gerias, Directores Municipais, Vereadores, Deputados Municipais, Presidentes de Junta e demais Autarcas.
Já colocou também dirigentes seus a nível Nacional, Distrital e Local.
Não é de estranhar que tenha, de momento, mais de 600 militantes com quotas pagas.
Era desejável a existência duma paz entre as várias tendências da secção.
Mas infelizmente nunca foi possível. Talvez num futuro próximo.
A verdade é que a exclusão de todos os órgãos autárquicos de pessoas válidas nada ajudou. O resultado já todos conhecem.
Até aqui nada de estranho.
O que é estranho é ver o posicionamento de alguns.
O baralhar o jogo para dar de novo e ficar com os trunfos.
Como diz Carlos Carreiras, os truques do costume.
O que baralha as pessoas é serem camaleões do oportunismo.
Interesseiros do relacionamento instantâneo.
Nunca dar nada apenas tirar.
É deste tipo de atitudes que estamos fartos, que afasta militantes da actividade partidária, que faz que digam que não vale a pena.
Mas na heróica Gália das Olaias ainda se resiste...
domingo, 29 de novembro de 2009
PSD pela Positiva
A relevância deste acto é evidente.
Existe uma necessidade de credibilizar o PSD e de o fazer rapidamente sob pena de deixarmos de ser a referencia partidária a nível local e nacional.
Acredito também que as pessoas valem mais. A prová-lo os nomes que me acompanham nesta lista.
Não dependo, nem nunca dependi de qualquer cargo partidário, avença ou actividade política.
Mas continuo com a mesma vontade e a mesma paixão pela política e pela vida pública.
Conto com o seu apoio.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Coincidencias ou talvez não...
Companheiras e Companheiros,
...exercendo agora as funções de Deputado à Assembleia da República, mas também mantendo a minha profissão de professor universitário de Direito.
É com pesar que temos assistido nos últimos tempos à progressiva irrelevância política do PSD de Lisboa, à sua ausência em importantes campanhas eleitorais, afundando-se em lutas internas de facções e de ódios pessoais, passando ao lado da discussão dos graves problemas do distrito de Lisboa, não conseguindo propor soluções alternativas e não denunciando os errados caminhos pelos quais o PS nos levará para o abismo.
Não era assim: o PSD de Lisboa costumava ser respeitado e tinha sempre uma palavra decisiva no tocante aos destinos do PSD e também em relação aos problemas de Portugal...
Mas esta situação não é uma fatalidade: é possível mudar este estado de coisas, com uma nova mentalidade, com consideração por todos os militantes, apoiantes ou não, com ideias originais e com novos métodos de trabalho.
Agora comparem com...
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O Mundo da Política : um mar de anjinhos
Com o Executivo aprovado, Paulo Freitas do Amaral consegue agradar à sua equipa, mas ficar visto como um tipo sem palavra por parte das outras forças políticas, coisa normal nos dias de hoje.Não conseguirá é livrar-se do controlo da Assembleia de Freguesia por parte dos eleitos de Isaltino de Morais, que curiosamente vários até são militantes do PSD , pasme-se!
É o vale tudo. Não se esqueçam é que a Junta de Freguesia está na falência técnica sujeita muito provavelmente a um pedido de empréstimo à banca, acção que terá de ser aprovada pela Assembleia. Ora duvidando eu que Isaltino queira que Paulo Freitas do Amaral brilhe enquanto autarca, não estou a ver os eleitos do IOMAF a viabilizar essa proposta e outras que aparecerão no futuro na Assembleia.
Concluindo o anjinho Freitas vai estar até ao final do mandato nas mãos do IOMAF.Boa sorte depois de ter tomado essa opção, mais sorte ainda da forma que a tomou.
domingo, 1 de novembro de 2009
De post em post...
Quando há uns anos saiu a notícia dum senhor, então presidente da distrital, de andar a ser investigado por um conjunto de crimes, eu fui o primeiro a publicamente no DN dizer algo que considero elementar - há justiça o que é da justiça e há política o que é da política. E acrescento - somos inocentes até prova do contrário.
Agora, não posso e não admito ser acusado por ele de coisas que não fiz e mais ainda, de coisas que não estão na minha natureza.
Passo a explicar. Fui acusado (ou ameaçado (?)) de estar por detrás de notícias que têm vindo a público. Nada mais falso (mas agradeço o poder atribuído de relacionamento/condicionamento com os media).
Falei e falo com amigos e jornalistas. A um em particular até disse que falaria mas só depois do período eleitoral (mas não me ligou...).
Agora, quem já passou pelas Olaias sabe o que se passou e na verdade as notícias não foram desmentidas por companheiros que tiveram a oportunidade de dizer de sua justiça. Pelo contrário...
Mais, sou acusado de fazer mal a uma pessoa que tenho a maior estima e consideração, mesmo depois de ela ter trocado a minha amizade e apoio por outros que, enfim, o futuro falará por si.
Eu nunca faria mal, dizia mal, ou tomaria alguma acção que fosse prejudicial à Dra Helena Lopes da Costa por muito jeito que dê a alguns (dos seus ainda amigos(?)).
Agora tenho a minha honra e dignidade. Só peço respeito da mesma forma que também respeito. E acima de tudo não faço nem tolero injustiças.
Regras básicas para dormir descansado.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Na vara bamba
Parece que a corrupção é um modo de vida generalizado na vida de muitos Portugueses.Como é que é possível, que Armando Vara, quadro de topo do maior banco privado português, homem da esfera pessoal de José Sócrates e membro da elite do Partido Socialista, que aufere cerca de 900 mil euros ano, vá pedir 10 mil euros a um sucateiro (1 % do seu vencimento anual, uns trocos !),incorrendo num crime de tráfico de influências e de corrupção passiva!Ao que isto chegou.E da forma como foram apanhados, só revela que outros hão-de ser, porque já se percebeu que enquanto há um que ganha dinheiro fácil , há 10 que ficam com inveja de não o fazer, e um desses 10 acaba por denunciar a situação e depois vira tudo capa de jornal.Meus amigos neste tempo de crise é bem fácil fazer manchetes com isto.Entretanto vamos ver que mais implicados poderão estar neste sururu.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Novo Governo
domingo, 18 de outubro de 2009
Há um grupo no PSD que quer forjar a sucessão - DN
Opinião muito válida...a não perder esta leitura.
Shared via AddThis
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Os Perdedores da noite eleitoral de Lisboa
-Os Centros de Sondagem;
-A CDU (o Bloco já não conta);
-Algumas escolhas para Presidente de Junta feita por alguns Presidentes de Secção;
-A campanha (não)efectuada por alguns Presidentes de Secção do PSD;
-Os penetras dos outros Concelhos que deambulavam pela sede sem sentido;
-O Director de Campanha (?);
-Os que nem apareceram na sede de Campanha;
Os Vencedores da noite eleitoral de Lisboa
-A lista candidata à Freguesia de Alcântara - Secção F;
-A esquerda unida (que desta vez venceu);
-Os que ganharam a bicicleta (que bem vão precisar dela para circular no transito caótico de Lisboa);
-A CDU pelo acordo que fez com o PS;
-Santa Engrácia pelo resultado histórico fruto de 4 anos de muito trabalho;
-A Secção B e D pelo grande trabalho desempenhado nas suas Freguesia;
-A Jota da D;
-A Distrital de Lisboa do PSD, pois fez tudo o que estava ao seu alcance e tudo o que lhe pediram;
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
DIGA NAO AOS CONTENTORES DA LISCONT
Sabia que brevemente Lisboa vai perder o espaço das docas?
Sabia que foi feito um acordo para destruir a marina das Docas e todos os restaurantes?
Sabia que tudo vai ser substituído por contentores...
AUTÁRQUICAS
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Salvem o Martinho da Arcada
Hoje, passado um mês, e de forma espontânea, mais de 2750 pessoas dos mais diversos quadrantes da sociedade portuguesa juntaram-se a esta nobre causa.
Isto significa que as pessoas dão importância à cidade.
Que não querem ver a sua história apagada.
Que se dá importância a causas com sentido.
Como dizia um poeta, outrora frequentador do Martinho, “ vale sempre a pena, quando a alma não é pequena ”.
Para aderir a esta causa.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Mensagem do Presidente da República - 29.09.2009
E tudo isto sendo sabido que a Presidência da República é um órgão unipessoal e que só o Presidente fala em nome dele ou então os seus chefes da Casa Civil ou da Casa Militar. Porquê toda esta manipulação?
Transmito-vos, a título excepcional, porque as circunstâncias o exigem, a minha interpretação dos casos. Outros poderão pensar de forma diferentes, mas os portugueses têm o direito de saber o que pensou e o que continua a pensar o Presidente da República.
Durante o mês de Agosto, na minha casa no Algarve, quando dedicava boa parte do meu tempo à análise dos diplomas que levei comigo para efeitos de promulgação, fui surpreendido com declarações de destacadas personalidades do partido do Governo, exigindo do Presidente da República que interrompesse as férias e viesse falar da participação de membros da sua Casa Civil na elaboração do programa do PSD, o que, de acordo com informação que me foi prestada, era mentira.
E não tenho conhecimento, de que no tempo dos Presidentes que me antecederam no cargo, os membros das respectivas casas civis tenham sido limitados na sua liberdade cívica, incluindo contactos com os partidos a que pertenciam.
Considerei graves aquelas declarações: um tipo de ultimato ao Presidente da República.
A leitura pessoal que fiz dessas declarações foi a seguinte. Normalmente não revelo a leitura pessoal que faço de declarações de políticas, mas, nas presentes circunstâncias sou forçado a abrir uma excepção.
Pretendia-se, quanto a mim, alcançar dois objectivos, com aquelas declarações: primeiro, puxar o Presidente para a luta político-partidária, encostando-o ao PSD, apesar de todos saberem que eu, pela minha maneira de ser, sou particularmente rigoroso na isenção em relação a todas as forças partidárias; segundo, desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos.
Foi esta a minha leitura. E, nesse sentido, produzi uma declarações durante a visita à aldeia de Querença, no concelho de Loulé, no dia 28 de Agosto. Muito do que depois foi dito ou escrito envolvendo o meu nome, interpretei-o como visando aqueles dois objectivos. Incluindo as interrogações que qualquer cidadão pode fazer sobre como aqueles políticos sabiam dos paços dados por membros da Casa Civil da Presidência da República. Incluindo mesmo as interrogações atribuídas a um membro da minha casa Civil, de que não tive conhecimento prévio e que tenho dúvidas, que naqueles termos exactos, tenham sido produzidas.
Mas, onde está o crime de alguém, a título pessoal, se interrogar sobre a razão das declarações políticas de outrem? Repito, para mim tudo não passava de tentativas de consolidar os dois objectivos já referidos: colar o Presidente ao PSD e desviar as atenções.
A mesma leitura fiz da publicação num jornal diário de um mail, velho de 17 meses, trocado entre jornalistas de um outro diário sobre um assessor do gabinete do primeiro-ministro, que esteve presente durante a visita que efectuei à Madeira em Abril de 2008. Desconhecia totalmente a existência do conteúdo do referido e-mail e, pessoalmente, tenho sérias dúvidas, repito, tenho sérias dúvidas da veracidade das declarações nele contidas.
Não conheço o assessor do primeiro-ministro nele referido, não sei com quem falou, não sei o que viu ou ouviu na visita à Madeira. Se disso fez ou não relatos a alguém. Sobre mim próprio teria pouco a revelar, que não fosse de todo explícito e, por isso, não atribui qualquer importância à sua presença quando soube que tinha acompanhado a minha visita à Madeira.
Liguei imediatamente a publicação do e-mail aos objectivos visados pelas declarações produzidas em meados de Agosto. E, pessoalmente, confesso que não consigo ver bem onde está o crime de um cidadão, mesmo que seja membro do staff da Casa Civil do Presidente , ter sentimentos de desconfiança ou de outra natureza em relação a atitudes de outras pessoas, mas o e-mail publicado deixava dúvida na opinião pública sobre se teria sido violada uma regra básica que funciona na Presidência da República.
Ninguém está autorizado a falar em nome do Presidente da República, a não ser os seus chefes da Casa Civil e Militar. E embora me tenha sido garantido que tal não aconteceu, eu não podia deixar que a dúvida permanecesse. Foi por isso, e só por isso, que procedi a alterações na minha Casa Civil.
A segunda interrogação que a publicação do referido e-mail me suscitou foi a seguinte: será possível alguém do exterior entrar no meu computador e conhecer os meus e-mails? Estará a informação confidencial contida nos computadores da Presidência da República suficientemente protegida? Foi para esclarecer esta questão que hoje, precisamente hoje, que ouvi várias entidades com responsabilidade na área da segurança.
Fiquei a saber que existem vulnerabilidades e pedi que se estudasse a forma de as reduzir.
O Presidente da República tem, às vezes, de enfrentar problemas bem difíceis. Assistir a graves manipulações, mas tem de ser capaz de resistir, em nome do que considera ser o superior interesse nacional. Mesmo que isso lhe possa causar custos pessoais. Para mim Portugal está primeiro.
O Presidente da República não cede a pressões, nem se deixa condicionar seja por quem for. Foi por isso que entendi dever manter-me em silêncio durante a campanha eleitoral. Agora, passada a disputa eleitoral, e porque considero que foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência, espero que os portugueses compreendam que fui forçado, fui forçado a fazer algo que não costumo fazer: partilhar convosco, em público, a interpretação que fiz sobre um assunto que inundou a comunicação social durante vários dias sem que alguma vez, sem que alguma vez a ele me tenha referido directa ou indirectamente.»
terça-feira, 29 de setembro de 2009
PSD ALMADA
UE processa Portugal por défice excessivo
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
EMBORA GANHAR LISBOA
Análise aos resultados - legislativas 2009
A análise dos resultados do Concelho da Azambuja aqui.
Bom trabalho!
Vamos ganhar Lisboa
Um misto de sentimento
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
VOTA PSD
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Que mais é preciso para os Portugueses entenderem?
A produtividade do trabalho, apesar de uma evolução marginalmente positiva (67% da média europeia em 2004, 70.6% em 2008), continua bastante aquém do que seria necessário), e o número de desempregados aumentou em mais de 100 mil, tendo ultrapassado, pela primeira vez no segundo trimestre de 2009 a fasquia de 500 mil indivíduos. A taxa de desemprego já se situa em 9.1% da população activa, o pior resultado em 23 anos (9.3% no primeiro trimestre de 1986).
O défice público, que atingia 3.4% do PIB em 2004, foi reduzido para 2.6% em 2008 – acima do défice projectado pelo Governo, de 2.2% – à custa da quebra do investimento público (-1 ponto percentual do PIB) e do aumento da carga fiscal (que passou de 34.9% para 37.5% do PIB), pois os gastos correntes do Estado, excluindo juros da dívida pública, até aumentaram (encontram-se em 40.3% do PIB, contra 39.3% em 2004): uma evolução não sustentável. Acresce que, excluindo receitas extraordinárias (não repetíveis), resultantes do alargamento do prazo de concessão das barragens já existentes, de novos contratos de concessão para barragens ainda não construída e de concessões no sector rodoviário, que no total ascenderam a EUR 1845 milhões (ou 1.1% do PIB), o défice público de 2008 ter-se-ia situado em 3.7%.
Assim sendo, face ao que sucedia há 4 anos atrás, Portugal é, hoje, um país que praticamente não convergiu para o rendimento médio europeu, está mais endividado e menos competitivo – uma situação que não se deve à crise internacional que atravessamos (que afecta a economia global), mas sim às debilidades estruturais internas, que tardam em ser combatidas como deviam.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Uma Questão de Afinidade Política
Proferia depois o candidato as seguintes palavras: “Eu sei o que é que vocês estão a pensar, que este é um discurso da Dra. Manuela Ferreira Leite”.
Ora bem, apraz-me apenas dizer que os socialistas não resistem aos textos de Salazar, tal é a afinidade.
Nota: Espero bem que não descubram quem postou este texto sob pena de poder vir a sofrer desse mal-estar geral da sociedade que se traduz na Asfixia Democrática.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
PSD não foi força de bloqueio
A verdade pode ser vista no site da própria AML.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Finalmente alguém diz algo diferente
Ora ainda bem, pois se por acaso ainda não passaram pela frente ribeirinha aproveitem para passar, mesmo em Agosto e sem ser em hora de ponta...depois passem apalavra do que viram...
A entrevista ao Publico aqui. http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1397329&idCanal=12
sábado, 22 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Como a memória é curta ...
Escutas no processo Casa Pia com os protagonistas António Costa entre outros...
Mas o que se passa no PSD?
Nogueira Pinto não vota em PSL.
Acho que o passeio que o PSD poderia ter até às Legisltivas vai ser mais um pesadelo.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Prepotentemente...Velhas atitudes, novas palavras
O caso de Lisboa é uma verdadeira purga ao jeito Trotskista-Estalinista, como nunca se tinha visto.A retirada da lista de seis indicações da Distrital de Lisboa até ao 20º lugar é um sinal de nepotismo e um erro político que poderá custar a derrota ao PSD neste círculo eleitoral. Só mesmo Manuela Ferreira Leite o poderia fazer.Joga tudo nestas eleições : Se ganhar é a grande vencedora , se perder vai embora, o partido não lhe perdoará este processo eleitoral.Durão Barroso, Santana Lopes, Marques Mendes ou até Rui Rio e Nuno Morais Sarmento nunca poderiam apresentar estas listas , seria um risco muito grande para o seu futuro como dirigentes do PSD.A Presidente do Partido não tem riscos a correr : ou inicia um ciclo como governante ou termina mais um ciclo de liderança do PSD: Ela sabe disso e quer preparar o caminho a quem se seguirá. Não tenho qualquer tipo de dúvidas que a composição das listas foi muito influenciada por Paulo Rangel e pelos obreiros da vitória das Europeias e ainda por aqueles que não liderando o Distrito de Lisboa, deram a vitória a Ferreira Leite nas directas.Neste grupo do PSD, é uma obrigação pagar favores e Manuela Ferreira Leite sabe-o e levou esta máxima bem à letra.
É urgente então repensar qual o papel das Distritais do Partido : Se não servem para escolher os deputados dos círculos eleitorais servem então para quê nestes processos eleitorais? Que legitimidade tem estas indicações e surpresas de última hora nas listas de deputados? Que consequências terá a inclusão de Maria J. N. Pinto na lista de Lisboa , para os acordos autárquicos com o CDS de Paulo Portas, nomeadamente na Coligação Lisboa com Sentido? Porquê a razia total nos apoiantes de Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho, com a exclusão deste último a fazer mossa na comunicação social. Os Portugueses apercebem-se do que está a acontecer e não gostam deste tipo de saneamentos e hipocrisias: José Sócrates já o percebeu , Manuela Ferreira Leite também vai entender.
No dia 27 de Setembro estará virada mais uma página para o PSD. Esperemos que seja uma positiva viragem, pois se não for comprometerá o Partido nas eleições Autárquicas de 11 de Outubro mergulhando-o numa crise que poderá tornar-se irreversível.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Bairro Alto recupera madrugadas em véspera de eleições
Shared via AddThis
Isto está cada vez melhor. António Costa quer que a malta vá beber copos para o bairro às 12H...que hipocrisia!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Francisco Sarsfield Cabral
Existem certos políticos ou comentadores que populam as TVs e os jornais que realmente não percebo onde vão buscar as ideias (se é que as têm).
Há certas comparações que não se fazem! é como comparar o Sporting ao Benfica...não tem nada a haver.
Agora, por favor, deixe as lideranças do PSD em paz, sim?
domingo, 26 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Jorge Lopes não pára!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
PME
quarta-feira, 1 de julho de 2009
PSD-AUTARQUICAS
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
Ser diferente...Ou ser loira
E, estou certo, todos concordamos com o conteúdo da entrevista.
Sucesso na Azambuja
Ora eu, o PP e o A Luz ficámos à porta...
Mas não importa... o que importa é que a Azambuja está no bom caminho.
Ontem na Ordem dos Arquitectos....
Quanto á Sustentabilidade (Gestão de Recursos / Politica), discordo!
Colocou-se os holofotes para a Eficiência Energética, este é apenas um dos parafusos da Dimensão Ambiental. Não é tudo.
O papel dos Arquitectos cada fez mais será de intervir não só no parafuso .Como os profissional de Engenheiras de qualquer coisa fazem, e bem, quando se refugiam atrás de leis, que geram negócio, como o da Certificação Energética, o da Avaliação Imobiliária, assim por diante. Nestas corridas não ganhamos medalhas até hoje.
Para a nossa protecção/sobrevivência, só falta os Actores da Dimensão Institucional gerarem as leis necessárias. Quando houver uma maioria de Arquitectos na Assembleia da Republica será mais fácil este objectivo.
Hoje lidamos com a Concepção de Cenários com diversos Graus de Risco / Rentabilidade (cash flow) tanto ao nível local como global. Somos cada vez mais Gestores de Recursos, outrora denominado Arquitectos (gente sem jeito para o negocio, gente honesta).
Será inevitável que o nome da Ordem que pertencemos terá de ser alterada lá para o meio do ciclo de vida, de Ordem dos Arquitectos para Ordem dos Gestores de Recursos.
Aplicando esta Formula a rentabilidade desejada será alcançada.
Arq. J. Lopes
sexta-feira, 12 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
A musica do momento...
Sigo como ovelha que encontrou Pastor
Guiado pela mão com Jesus eu vou,
Aonde Ele vai
terça-feira, 2 de junho de 2009
Menezes tranquiliza Rangel
"Paulo Rangel está a ser uma lufada de ar fresco na vida político-partidária e na vida política portuguesa e está a fazer uma excelente campanha" disse hoje LFM.
Paulo Rangel agradeceu os elogios e revelou que nas eleições autárquicas de Outubro votará em Menezes." Já votei três vezes em Menezes e em Outubro votarei de novo".
Depois realçou o trabalho do presidente da câmara, afirmando já viu "a cidade à beira do abismo e ela agora está transformada numa das referências nacionais".
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Tontaria Vital
Já era conhecida a sua intelectualidade trauliteira mas ainda não se conhecia a sua apetência para atirador furtivo.
Dispara contra tudo e todos. Um dia é Cavaco noutro é Santana.
Num dia são mais impostos noutro fala de bancos.
Para quem apenas queria falar de Europa, ainda não se conhece uma ideia sobre a mesma, mas já nos habituou às comparações disparatadas.
Enfim, um tonto!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
FALHANÇO DA REABILITAÇÃO URBANA EM LISBOA
A reabilitação urbana tornou-se sinónimo de gestão racional e eficaz de cidade, não só pela preservação do edificado e espaço público - defesa de memória colectiva - como também instrumento económico de oportunidades e de negócio. Claro que a construção ex novo é mais rápida, mas tem limites, não só de espaço (política de solos), como capacidade de absorção pelo mercado e, a longo prazo, implica reabilitação.
Lisboa possui um edificado diferenciado, necessitando de reabilitação consistente e coerente, que o actual executivo não soube fazer, pois:
1º No plano orgânico-institucional a indefinição do modelo foi uma constante, pois extinguiu duas SRU`s (Oriental e Baixa), invocando o insuficiente trabalho dos respectivos gestores. Ora confundir o desempenho de titulares de órgãos sociais com a razão de ser dessas mesmas entidades, denota não só uma total ausência estratégica, como um argumentário demagógico.
2º A concepção de acção estratégica para a habitação – Programa Local de Habitação – em que a reabilitação é um instrumento, foi desenvolvido em outsorcing político, onde António Costa preferiu celebrar um “contrato político” com o movimento de Helena Roseta, a desenvolver por si tal Programa. Demonstrado ficou, ou que não tinha uma estratégia para esse desafio, ou a tê-la preferiu subordiná-la a um eventual entendimento político-eleitoral no futuro.
3º As iniciativas de reabilitação, algumas meritórias (projectos na Baixa), foram apresentadas de forma descontínua com outros projectos, estes propagandeados precipitadamente (Hotéis de Charme), denotando um grande casuísmo e improvisação nas medidas a desenvolver.
4º Os instrumentos de incentivo financeiro e fiscal tardam e revelam uma total falta de inovação, pois no primeiro caso recorre-se ao esgotado conceito de empréstimo bancário, e no segundo, relativamente ao zonamento de benefícios fiscais da cidade, limitou-se à conversão das Áreas Críticas de Recuperação e Reconversão Urbana com mais de uma década de existência.
Se de António Costa ficámos com uma noção da sua visão sobre a (in)reabilitação urbana na capital, importará conhecer os propósitos dos demais candidatos, em especial Santana Lopes, pois apresenta-se como a principal alternativa para a presidência da capital. Assim, para além do que em tempo lançou, tem que inovar, equacionando uma ligação estreita entre reabilitação/arrendamento, servindo a CML de “avalista” para a redinamização desse mesmo arrendamento. Isto porque nalguns casos esse arrendamento tem fins sociais, satisfazendo carências habitacionais, mas simultaneamente libertando o investimento na clássica habitação social a qual, a médio prazo, implica uma intervenção generalizada de reabilitação e questões sociais e de segurança a emergir.
Deverá surgir pois um “cheque-casa” não só de apoio social, mas também para o segmento jovem, em especial já com famílias constituídas, o que permite uma maior disseminação pela cidade e uma revitalização efectiva da mesma, consequente com a oportunidade de negócio e de formação para pequenas empresas de construção civil, integradas numa “certificação camarária”, facto importante na actual crise.
A CML não se pode demitir de regulador e incentivador de reabilitação relativamente a destinatários de outros sectores económicos, designadamente empreendimentos turísticos, restauração e demais empresas, sempre que as condições o permitem, deve existir um incentivo/penalização para as situações que optem ou não pela reabilitação.
Estas devem ser algumas preocupações de Santana Lopes para demonstrar que o que lançou em 2002 não foram iniciativas avulsas mas tem uma estratégia consistente para a reabilitação urbana, contrariamente ao executivo de António Costa que ao não clarificar e inovar, lançou a (in)reabilitação na capital, beneficiando apenas da iniciativa concebida por Helena Roseta.
PEDRO PORTUGAL GASPAR (Mestre em Ciências Jurídico-Políticas FDUL, Docente Universitário)".
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A VERDADE VENCE SEMPRE!
Muitos foram os que nos últimos tempos perguntaram quais as razões para o que têm acontecido em Santa Engrácia. Não quis emitir nenhum comentário até o assunto chegar ao fim.
No passado dia 27 apresentámos a nossa demissão do executivo da Junta de Freguesia de Santa Engrácia solicitando voltar para a Assembleia de Freguesia.
Agora que já voltei a ocupar o meu lugar na Assembleia de Freguesia, bem como o João Mota sinto-me na obrigação de explicar quais os reais motivos.
Desde que apoiámos outro candidato à Presidência do PPD/PSD no ano passado, que não a Dra. Manuela Ferreira Leite que a Comissão Política da Secção H apoiou, que passámos a ser um alvo a “abater” pelas pessoas que lideram a secção.
O actual Presidente da Junta de Freguesia de Santa Engrácia querendo obviamente ser reconduzido na nomeação para candidato do PSD novamente à Junta aliou-se à CPS/H criando um mau estar dentro do executivo da Junta.
Achámos lamentável que problemas internos do Partido sirvam para destruir o trabalho que se fez numa Freguesia, pela 1ª vez do PPD/PSD, dificultando e retirando pelouros ao 1º e 2º eleitos militantes do PPD/PSD.
Não posso terminar sem ser como comecei:
A VERDADE VENCE SEMPRE!
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Prémio para Luís Filipe Menezes
O Prémio foi atribuído pelo "Forum de Alta Dirección", uma Associação criada em 1982, sob a Presidência honorífica do Rei Don Juan Carlos.
Os prémios "Master de Oro" desta associação destinam-se a reconhecer as pessoas de alta relevância pública que se tenham destacado no âmbito do exercício das suas funções.
Presidido por D. Carlos Escudero de Burón, a "Forúm de Alta Dirección" agrupa mais de 700 directores de todos os sectores da sociedade espanhola.
O "Master de Oro" será entregue a Luís Filipe Menezes pelo Presidente do Fórum de Alta Dirección, D. Carlos de Burón, na Embaixada de Portugal em Madrid, pelas 13h, do dia 28 de Maio de 2009.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Vereador Pedro Simões como Candidato à Câmara de Oeiras
O PSD de Oeiras não poderia deixar de se congratular com esta posição da Distrital de Lisboa, que assim reconhece que o candidato proposto por esta estrutura local é a opção certa para dar voz aos anseios da comunidade de Oeiras e do nosso Partido.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
5000 Visitas em 5 meses
Obrigado aos blogers e aos visitantes ;)
segunda-feira, 4 de maio de 2009
35 anos do PSD em Sintra
Para assinalar os 35 anos do PSD, dia 6 de Maio, quarta-feira, pelas 21.15 horas, na Sala Mantero da bilblioteca em Sintra, estará presente o companheiro o Engº Ângelo Correia para uma palestra sobre a situação política e a democracia em Portugal. O evento será organizado pelas Secções de Rio de Mouro e Sintra.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Ferreira Leite fala ao telefone com os eleitores
A partir de hoje, quem ligar pelo telefone o 808 202 009 é atendido pela líder do PSD . Não em directo, claro, mas através de uma gravação em que Manuela Ferreira Leite convida os eleitores a deixarem "ideias, experiências e críticas" - "no fundo, a sua verdade".
É a adesão do PSD às campanhas interactivas, embora a experiência ainda não esteja a funcionar em pleno. Depois de agradecer aos eleitores por terem ligado para o "seu" número - "Muito obrigado por nos ter ligado e por querer falar connosco. Isso quer dizer que você é um dos portugueses que não quer desistir", começa por se ouvir - Ferreira Leite remete para um "colaborador" com quem é suposto "poder conversar nos próximos dois minutos". Mas o espaço de diálogo ainda não está activado. "Please, try again (por favor tente mais tarde) é, para já, a frase disponível.
Esta linha de comunicação com os eleitores é lançada no novo cartaz do PSD que a partir de hoje estará nas ruas. Além de uma nova foto da líder, surge a frase - "Não desista, Somos todos precisos" - e em baixo "Fale connosco" com o número da linha disponível.
Paulo Rangel, o cabeça de lista do PSD às europeias , é que continua sem ter cartazes. Já em pré-campanha contra Vital Moreira (o candidato do PS ), Rangel também terá outdoors, mas antes disso a presidente do partido decidiu lançar um segundo cartaz com o seu rosto. O seu envolvimento na campanha das europeias será grande.
É caso para dizer que as bases estão cada vez mais perto das cúpulas....
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Lisboa - Convergir é preciso!
Lisboa é hoje uma cidade sem esperança em que os problemas sociais se agravam e onde se verifica a incapacidade para fazer face aos principais desafios estratégicos e a muitos problemas do dia-a-dia.
A Câmara Municipal de Lisboa é actualmente uma estrutura virada sobre si própria, alheada da difícil realidade dos Lisboetas e condicionada por uma estratégia de propaganda que pretende criar apenas ilusões, na tentativa de segurar o poder.
Os interesses dos Lisboetas são sistematicamente sacrificados em nome das conveniências do Governo, mesmo que estas prejudiquem a cidade.
2. Convergência nas propostas:
Lisboa merece e pode ter uma outra gestão que esteja do lado e ao lado dos Lisboetas nas suas dificuldades, que volte a trabalhar com empenho, que intervenha de facto na resolução dos problemas de Lisboa, que coloque o interesse da cidade à frente de quaisquer outros.
Os subscritores do acordo de coligação, bem como os cidadãos independentes que a integram, convergem nas propostas para o desenvolvimento equilibrado da cidade que se traduzirá num programa conjunto a propor aos Lisboetas.
3. Convergência na solução:
Os partidos e os cidadãos independentes envolvidos na coligação consideram que o Dr. Pedro Santana Lopes reúne todas as condições para retomar a esperança dos Lisboetas e o desenvolvimento da cidade, merecendo total confiança para liderar este movimento.
Carlos Carreiras
Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD
António Carlos Penha Monteiro
Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa do CDS - PP
José Antunes de Faria
Secretário-Geral do MPT
Gonçalo da Câmara Pereira
Vice-Presidente do PPM
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Escreve poesia? Participe!
Mais informações em:
http://risco-continuo.blogs.sapo.pt/227185.html
domingo, 19 de abril de 2009
AS DESCULPAS QUE ANTÓNIO COSTA DEVIA PEDIR
Foi há 1 dia...
Os videos em http://www.luisfilipemenezes.com/
Vídeo: Luís Filipe Menezes na SIC Notícias - Eleições
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Foi há 4 anos...
Vencedores:
Bases : Os congressistas foram livres e fizeram história com a maior votação de sempre do PSD: mais de 90%! Os militantes de base foram vibrantes e exemplares.
Luís Marques Mendes : Foi eleito líder cinco anos depois de ter perdido um Congresso onde disputou a liderança. Venceu por uma pequena diferença? É verdade, mas Cavaco venceu na Figueira, em 1985, por uma dúzia de votos, e foi primeiro-ministro dez anos.
PSD : Teve direito ao suspense, espectacularidade e mediatismo habituais e característicos dos seus Congressos. Teve debate e emoção.
António Borges : Há 30 dias era um desconhecido no partido. Tem currículo, tem presença e tem discurso. Terá um papel importante no futuro.
Manuela Ferreira Leite : Sai do Congresso sem uma crítica. Conseguiu ser determinante para a vitória de Marques Mendes. Foi eleita, com uma votação superior à do líder, presidente do Congresso.
Cavaco Silva : Tal como em 85, quem apontou com clareza uma candidatura presidencial venceu. O apetite de vitórias ultrapassa todos os ressentimentos. O sucesso da década cavaquista é um referencial que pesa.
Helena Lopes da Costa, Marco Almeida, Marco António Costa, Virgilio Costa, Mendes Bota e Amilcar Mourão : Dirigentes distritais que deram a cara por uma candidatura que ia ser “esmagada”. Saíram deste Congresso mais fortalecidos do que nunca.
José Eduardo Martins, Henrique Freitas, João Mota Lopes, Anibal Cabeça, Telmo Faria - Jovens com muito talento e futuro. Transmitiram a esperança de que ainda existe ilusão, convicção e coragem.
Fernando Reis, Luís Todo Bom, Arlindo de Carvalho, Mota Veiga, Amorim Pereira - Com muitas outras personalidades, deram o exemplo de “quadros” livres e descomprometidos.
Mota Amaral e Miguel Macedo – Foram cumprimentar os derrotados. A euforia da vitória é compatível com a boa educação.
Durão Barroso: Saiu incólume do Congresso. Está num patamar de respeitabilidade intocável.
Pedro Santana Lopes - Conseguiu o direito à fotografia na galeria dos líderes. E continuará a andar por aí...
José Matos Correia e Nuno Morais Sarmento - Bons “quadros”, resguardados para o futuro.
Vencido:
Luís Filipe Menezes - Por uma vez, saio de um Congresso do PSD com a convicção de que há derrotas formais saborosas. Aos congressistas e às bases do meu Partido: obrigado pelo apoio.
Luís Filipe Menezes in Correio da Manhã 2005
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=156731&idselect=93&idCanal=93&p=94
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Andam mesmo preocupados...
Por exemplo, o estorvo de Lisboa, acha que «o risco político de Santana Lopes voltar à presidência de Lisboa é real». Acha aquilo que todos sabemos...PSL vai ganhar!
Por outro lado, é interessante ler a opinião de José Luís Seixas, em que narra de forma sucinta o estado de Lisboa e as posições da esquerda.
"No meio de todo este folclore, resta perceber o essencial: o estado calamitoso de Lisboa, descuidada, suja, esburacada e sem alma. Uma cidade triste, de pessoas tristes. Farta das odes que lhe cantam e carente da atenção e cuidados que todos, inconsequentemente, lhe protestam"
quarta-feira, 15 de abril de 2009
O Tabu desfez-se
Não conheço Paulo Rangel.Não lhe vejo curriculum político para encabeçar uma Lista às Europeias.
O que vejo é que a Direcção do Partido não conseguiu encontrar um nome forte e incontestável para lançar nesta 1ª eleição deste ano.
E o que irá acontecer no Parlamento? Quem irá substituir Rangel? E durante a campanha? Quem irá lá estar?
Como dizia um companheiro ontem, logo se verá. Pois é logo se verá.A indefinição tomou conta do pensamento dos social-democratas.
Também se verá como será a partir de Outubro.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Cabeça de Lista às Europeias
Começa a especular-se dentro do PSD e na opinião pública que a estratégia na demora da apresentação do cabeça de lista do partido às Eleições de Junho terá a ver com a hipótese de a própria líder encabeçar essa lista.
Alguns dados apontam para isso : o tabu da situação , o prazo para apresentação da candidatura termina antes do final do mês ; o outdoor recentemente lançado, em que sobressai a imagem de Manuela Ferreira Leite e que coincide com a aparição de um placard socialista com a foto do principal candidato; a equação nunca assumida pela Direcção do Partido que poderá haver outro candidato a Primeiro - Ministro, que não o líder ; ou ainda um teste directo à capacidade eleitoral de MFL nas urnas, appresentando em Junho nas urnas e novamente no Outono nas Legislativas.
Acho que esta hipótese é mesmo de considerar ; Seria uma grande novidade e um acto de grande coragem política se assim fosse.
O PSD apenas terá a ganhar com isto, a credibilidade de MFL poderá subir junto do eleitorado e assim aferir a capacidade de vitória em próximas eleições.
Uma figura de segunda linha ou outra controversa não puxará o PSD para um resultado positivo, correndo - se o risco da vitória folgada do PS.
Será que esta hipótese é mesmo exequível?Dentro de dias saberemos.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
QUAL O PENSAMENTO POLÍTICO DE SÓCRATES?
No final do primeiro trimestre deste ano ocorreram dois eventos relativos ao PS, significativos para o futuro político nacional próximo, a saber o Congresso Partidário e o 4º aniversário da vitória eleitoral de 2005.
Relativamente à última questão - balanço da acção governativa - muito tem-se escrito, obviamente com apreciações diferentes, mas quase todas consensuais em que o país não evoluiu, distanciando-se mesmo da Europa Comunitária durante este período governativo. Assim, não obstante a existência de uma maioria absoluta, as reformas estruturais na sua maioria falharam, normalmente porque conduzidas de forma autoritária e sem envolvimento dos profissionais dos sectores (v.g. justiça, ensino), denotando uma inexistente perspectiva de política-gestionária, confundindo-a aliás com uma noção básica e já datada de política-autoritária, não existindo aliás esta quando deveria surgir, designadamente em matéria de segurança pública.
Logo não é de estranhar a situação em que o país se encontra, sendo necessárias soluções para ultrapassar o impasse, daí a relevância do Congresso do PS, como forma de alavancar uma dinâmica de vitória com vista a nova maioria absoluta. Deste evento conclui-se, como se não fosse já sabido, que quando não há matéria não há forma que o disfarce, isto é, o decorativo e o acessório nunca suprimem a essência, mesmo em tempos, como os actuais, de política-espectáculo, pois quando passa o efeito mediático nada fica para o debate. Com efeito, eleger o casamento entre homossexuais e a regionalização como grandes desafios programáticos, revela uma falta de ambição e originalidade, pois não só é um requentar temático, como denota uma tentativa de liderança fracturante que se encontra nos antípodas das preocupações dos portugueses.
Assim percebe-se porque Cravinho e Alegre se afastaram de tal conclave, não só porque não se identificam com as opções tomadas, como temem, muito à semelhança do que se passou com o PSD de Cavaco, que quando o leader sair, ao tempo Cavaco no PSD, hoje Sócrates no PS, o partido ande numa deriva absoluta, demore vários anos a encontrar-se e a surgir como alternativa credível. Claro que Alegre ambiciona águas mais vastas, a designada “grande esquerda”, eventualmente uma neo-Frente Republicana e Socialista, ou mesmo a certeza de construir uma efectiva FRS e não uma experiência efémera e precipitada, como Soares o fez ao tempo, para combater a AD de Sá Carneiro.
Mas do Congresso, relativamente ao episódio Freeport, surgiu um elemento interessante, revelador de uma concepção política de Sócrates oposta a Montesquieu, precisamente quando assumiu que o voto popular seria suficiente para eliminar as dúvidas que tal processo pudesse encerrar em si. Ora admitir isto, ou perspectivar tal solução, equivale a negar o princípio da separação de poderes, principalmente daquele que constitui o último garante e esperança na construção de um Estado de Direito, precisamente o poder judicial. Claro que Sócrates deverá ter querido apenas dar um sinal de resposta política ao que, no seu entender, tem constituído um aproveitamento ou insinuação política de uma matéria que para ele se encontra completamente resolvida e ultrapassada.
O ataque e antecipação constituem duas importantes qualidades, tanto na política, como na liderança gestionária, mas subsequentemente importa avaliar a motivação e pensamento subjacente. Neste caso Sócrates revelou não ser um apreciador de Montesquieu, dir-se-ia mesmo que seu opositor, ficando-se sem saber que doutrina professa, possivelmente a de Locke, que também defendia a separação de poderes, mas apenas reconhecia dois, recorde-se o legislativo e o executivo. Mas então que dizer deste pensamento em situações, como a actual, quando o executivo pede maioria absoluta em sede legislativa e simultaneamente sugere o plebiscito de certas questões judiciais?(PEDRO PORTUGAL GASPAR, Mestre em Ciências Jurídico-Políticas FDUL, Docente Universitário).".
domingo, 5 de abril de 2009
Perseguições na CML
Ou será que já não estamos num Estado de Direito?
Desafio a colocarem aqui exemplos dessas pressões...
domingo, 29 de março de 2009
Pelo futuro da nossa terra
Foi apresentada a coligação "Pelo futuro da nossa terra" que concorrerá às eleições autárquicas do próximo Outono no Concelho de Azambuja.
Constituída pelo PSD, CDS, MPT e PPM, a coligação aposta no melhor "score" eleitoral de sempre.O candidato António Jorge Lopes foi um dos oradores da tarde, precedido pelo director de campanha Hernâni Espirito Santo, pelo Presidente do PSD/Azambuja Pedro Coelho e pelo dirigente local do CDS.
O candidato Social-democrata realçou o modo sério e responsável com que pretende apresentar-se ao eleitorado e enfatizou a importância da juventude para alcançar um bom resultado.A apresentação marcou ainda a inauguração da sede de campanha, localizada no centro de Azambuja e contou com a presenca dos vogais da Distrital de Lisboa, Filipe Santos, João Mota Lopes e Nuno Vitoriano. Estiveram ainda presentes vários autarcas do PSD e o cabeça de lista à Assembleia Municipal, o médico António Godinho.
terça-feira, 24 de março de 2009
CALMA COMPANHEIROS!
Está tudo dito!
Não é por um grupo de conveniências se reunir a uma mesa, a coberto dos militantes, que os nomes saídos, candidatos às Juntas, sairão vencedores nas suas freguesias.
Muito pelo contrário.
Mas está tudo dito na moção apresentada pelo Presidente de Mesa da Junta de Freguesia de São João que tentámos aprovar e que a Mesa do Plenário da H nem aceitou.
Vale a pena ler! E só esperamos não ter razão...
segunda-feira, 23 de março de 2009
PSL quer ouvir o que tem a dizer...
Clique na sua freguesia ou na área de intervenção da Câmara Municipal que deseja e deixe a sua sugestão, comentário, crítica, ou denúncia. Pode também enviar fotografias ou pequenos filmes.
Todos somos precisos para fazer uma Lisboa com Sentido!
Junto aqui a posição do PSD sobre a participação do Dr. António Costa, candidato a presidente da CML em programa de análise e comentário político.
Exmo. Senhor,
Este ano é ano de eleições autárquicas, sendo que, muito em breve o país entrará, relativamente a essas eleições, em período de pré-campanha eleitoral.
As eleições autárquicas são, reconhecidamente, aquelas em que existe uma maior influência da personalidade dos candidatos nos resultados obtidos.
De facto, e fruto certamente da maior proximidade que existe entre os eleitores e os eleitos autárquicos, o papel dos candidatos, nomeadamente Candidatos a Presidentes de Câmara, tem uma influência no resultado que não se verifica noutros actos eleitorais.
Podemos dizer que as eleições autárquicas são aquelas em que a "personalização" do voto se faz mais sentir.
Acresce que é fundamental que todos os candidatos tenham um tratamento e acompanhamento igual, doutra forma poderemos estar perante a tentativa, aliás ilegítima, de condicionamento da vontade popular.
Nesse sentido, parece-nos verdadeiramente abusivo que possa existir, e se mantenha, uma situação em que um candidato a Presidente de uma Câmara Municipal disponha, em exclusivo, de um espaço de análise e de comentário político-partidário no ar durante a pré-campanha eleitoral e, naturalmente a campanha eleitoral, sem que os demais candidatos disponham do mesmo privilégio.
Tal situação torna-se ainda mais escandalosa se tal candidato for, como é, candidato à Câmara Municipal da capital do País.
Ora, tal situação verifica-se no canal que V. Exa. dirige, com a participação semanal do Dr. António Costa no programa "Quadratura do Círculo". Onde, sem contraditório, sem o confronto com os demais candidatos à Câmara Municipal de Lisboa, pode dispor de tempo de antena em proveito da sua candidatura.
Atente-se que não se pretende, de forma alguma, coarctar o direito à participação cívica de qualquer cidadão, pelo facto de ser candidato a uma Câmara Municipal. Entendemos que os candidatos mantêm, obviamente, o seu direito constitucional à opinião e à participação cívica.
Contudo tal direito à participação cívica deve excluir a participação semanal em programa televisivo, cujo objecto é, sobretudo, a discussão de matérias político-partidárias, sem o confronto com outros cidadãos em igualdade de circunstâncias. Neste caso estamos perante uma participação permanente, com periodicidade semanal, e não uma participação esporádica.
Este tipo de situações foi já alvo de atenção e de posição por parte da então Alta Autoridade para a Comunicação Social que antecedeu a actual Entidade Reguladora da Comunicação Social que, em 2001, promoveu a suspensão da participação de um candidato à Câmara Municipal de Lisboa de um programa de comentário desportivo numa televisão, vários meses antes do início oficial da campanha eleitoral. Embora consideremos excessiva esta atitude, tendo em conta tratar-se de um programa desportivo, tal posição foi tomada no passado.
Não se prende esta chamada de atenção com qualquer receio sobre os resultados eleitorais. Estamos mesmo convictos que, apesar de algum favorecimento que a manutenção desta situação possa significar para os nossos adversários, os lisboetas não deixarão de fazer o seu sereno julgamento. Mas por nos parecer matéria em que, para lá de todos os princípios legais que devem vigorar e ser respeitados, deverá imperar o bom senso e espirito democrático, e antes de se entrar em período de pré-campanha eleitoral, vimos alertar V. Exas. para esta matéria, estando certos que não deixarão de tomar as medidas necessárias ao respeito das mais elementares regras democráticas.
Com os melhores cumprimentos,Carlos Carreiras
(Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD)
Debate sobre os problemas na Cidade de Lisboa
No dia 27 de Março ( 6ª Feira) pelas 18h00m, no antigo Teatro Camões, sito na Calçada da Ajuda, nº 76-80 ( perto do Museu dos Coches) em Belém.
Participam como oradores:
Dr. Rui Gomes da Silva –Deputado do PSD.
Prof.Dr. Luis Brito Correia – Deputado Municipal do PSD e Coord. do C.Opinião dos TSD/AML
Dr . Ribeiro Rosa – Presidente da Junta de Freguesia de Sta Mª de Belém
Dr. Carlos Chagas – Presidente da Mesa da Assembleia dos TSD/AML
Dr. Álvaro Carneiro – Presidente Distrital dos TSD/AML
sexta-feira, 20 de março de 2009
Sim, votamos contra...
quinta-feira, 19 de março de 2009
Nada que não se esperasse...
Ou seja, votou contrariamente a uma recomendação de voto do seu partido.
Fica-lhe mal... mas nada que eu não esperasse...
Já agora, não foi a única a dizer a exigir consequências políticas. Foi à tão pouco tempo e já ninguem se lembra. Fraca a memória dalguns deputados.
O TEOREMA DE A CANÇÃO DE LISBOA
segunda-feira, 16 de março de 2009
Caros amigos e leitores do Jornal Portal Lisboa,
Neste link: Jornal de Março podem ter acesso à edição de Março do Jornal Portal Lisboa.
Somos um jornal regional dedicado exclusivamente à cidade de Lisboa, com uma tiragem mensal de 20 000 exemplares, distribuído em vários pontos chave do concelho. Todos os meses vão poder ter agora acesso, gratuitamente, à melhor informação sobre o que acontece na nossa cidade.
Diariamente podem ainda visitar o nosso portal on-line (www.portallisboa.net), onde para além das notícias, têm acesso à meteorologia, às câmaras de trânsito da cidade, ao mais completo directório de empresas da cidade e a um sistema de fóruns e classificados completamente gratuitos.
Gostava que desse uma espreitadela...
domingo, 15 de março de 2009
Afinal Costa até acerta algumas vezes
Para Costa, "o Túnel do Marquês é indiscutivelmente eficiente" e ficámos tambem a saber que "o encerramento do Terreiro do Paço ao domingo vai acabar".
Coisas que acontecem em Lisboa e...também em Viseu
quinta-feira, 12 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Voltar a ganhar pela nossa Terra
Foi sensivelmente há quatro anos que tive a honra de, com toda a comissão política de secção que presidia então, escolher aqueles que, mesmo não gostando particularmente, foram os candidatos aos órgãos autárquicos das Freguesias da Secção H do PPD/PSD.
Como resultado final, a vitória nunca dantes alcançada em 4 das 5 Freguesias.
Gostava que a vontade fosse a mesma de outrora pelos dirigentes da minha secção.
Era mesmo só isso que eu queria...
sexta-feira, 6 de março de 2009
Insultos no Parlamento
De polémica em polémica, o nosso Parlamento continua a debater os infortúnios do País.Agora foi o Deputado José Eduardo Martins (lembram-se do Dr. Martins que roubou o célebre " meu lugar de deputado" ao Carlos Reis há cerca de 10 anos?) que perdeu as estribeiras e respondeu exuberantemente a Afonso Candal do Partido Socialista.
Vejam o registo.palvras para quê...
quarta-feira, 4 de março de 2009
CARA A CARA TVI24
Com a corda na garganta
A JSD continua a surpreender com a qualidade e originalidade das suas tomadas de posição em prol de todos os prejudicados com a acção do desgoverno socialista.
Desta vez, a Juventude Social-Democrata esteve, esta quarta-feira, literalmente «com a corda na garganta». O protesto com este nome decorreu à frente da Assembleia da República e os jovens não eram mais de 15, mas eram os suficientes para incomodar um funcionário que os incentivou a saírem do local.
Esta acção pretende simbolizar a situação em que os estudantes do Ensino Superior se encontram face à crise económica e social que o país enfrenta, que está a provocar constrangimentos gravíssimos às famílias e que, em consequência, está a colocar os estudantes numa situação dramática, que leva ao afastamento e ao abandono escolar», disse Pedro Rodrigues, líder da JSD, ao TVI24.
POLÍTICA DE JUSTIÇA
A abertura do ano judicial, designadamente a intervenção do Srº Presidente da República, colocou uma vez mais a Justiça no debate político, matéria sem dúvida estrutural para qualquer sociedade. Muitas vezes confunde-se Justiça, com episódios da Justiça, ou seja com a mediatização de processos associados a políticos, à finança, ou tragédia neo-camiliana, que erradamente preenchem o debate sobre a Justiça. Mas a Justiça é muito mais do que isso, não só no plano orgânico, mas na sua nobre função de aplicar o Direito e consequentemente assegurar a existência de um verdadeiro Estado de Direito, surgindo mesmo como a última garantia na sua concretização.
A morosidade na sua aplicação é um tema recorrente, mas necessariamente presente, pois o desfasamento temporal na sua aplicação equivale, na prática, à denegação da Justiça, pois ao perder oportunidade não alcança o efeito de ressarcimento, sendo muitas vezes responsável por uma opção intencional de quem não cumpre, criando um ciclo vicioso injustíssimo. Assim, prolifera a descrença, a retracção dos agentes económicos e obviamente a perda de competitividade do país no quadro da concorrência global, pelo que é tempo de se olhar a Justiça como investimento, como prioridade económica, fonte de riqueza e não de despesa, onde, para além da nobre função de julgar, a mesma deve ser inserida num projecto colectivo de toda a sociedade.
O Governo apresentou algumas ideias e medidas para a melhorar, pelo que importa conhecer os resultados, parecendo contudo que não há registos significativos nesse sentido. De facto as medidas assentaram numa perspectiva muito sectorial, não dando relevo e dimensão ao valor da Justiça para além desse mesmo quadro que, embora necessário, é instrumental e acessório do seu fim último. Com efeito, o novo mapa judiciário, redução de férias dos magistrados, a criação de Julgados de Paz, incentivo à Arbitragem, limitação de Recurso com duas decisões no mesmo sentido ou atribuição de benefícios fiscais aos desistentes de acções judiciais, são opções organicistas e de descongestionamento processual, úteis à estatística, mas contrárias a uma plena efectivação da Justiça.
A dimensão da Justiça impõe um reforço dos meios clássicos, aposta nos recursos humanos, aumento de magistrados e naturalmente uma avaliação efectiva ao seu desempenho, na qual se conjugue uma apreciação qualitativo-quantitativa, com efectiva responsabilização dos mesmos. A Justiça carece de uma preocupação semelhante a um Serviço Nacional de Saúde, no caso um Serviço Nacional de Justiça, que funcione numa rede coerente, com princípios gestionários, assegurando assim um efectivo acesso universal dos cidadãos, onde também deve ser reapreciado o patrocínio oficioso, que deve caminhar para uma profissionalização autónoma.
Se é certo que há vários factores que contribuem para uma melhor ou pior Justiça, designadamente a qualidade da própria legislação, como alertou o Srº Presidente da República, o certo é que ela constitui o garante do Estado de Direito. Deste modo, todos esses considerandos são relevantes, devem ser tidos em conta, mas não podem condicionar ou justificar um estado negativo da mesma, pois a verificar-se não é mais que o espelho negativo do próprio Estado e da sociedade.
A Política de Justiça, para além de uma função de soberania, também é de prestação social e de coesão nacional, pelo que carece de ousadia e imaginação, deve interiorizar que é uma mais valia económica para o Estado e o seu último garante no quadro do normativo vigente. Deste modo as medidas a aplicar no sector devem introduzir elementos das áreas sociais, das clássicas prestações de serviços públicos, como a saúde e educação, surgindo transversalmente a toda a sociedade, pelo que mais que qualquer Pacto da Justiça, urge introduzir um choque ideológico na concepção e dinâmica da Justiça.PEDRO PORTUGAL GASPAR (Mestre em Ciências Jurídico-Políticas, FDUL, Docente Universitário)"