terça-feira, 28 de abril de 2009

Ferreira Leite fala ao telefone com os eleitores


A partir de hoje, quem ligar pelo telefone o 808 202 009 é atendido pela líder do PSD . Não em directo, claro, mas através de uma gravação em que Manuela Ferreira Leite convida os eleitores a deixarem "ideias, experiências e críticas" - "no fundo, a sua verdade".

É a adesão do PSD às campanhas interactivas, embora a experiência ainda não esteja a funcionar em pleno. Depois de agradecer aos eleitores por terem ligado para o "seu" número - "Muito obrigado por nos ter ligado e por querer falar connosco. Isso quer dizer que você é um dos portugueses que não quer desistir", começa por se ouvir - Ferreira Leite remete para um "colaborador" com quem é suposto "poder conversar nos próximos dois minutos". Mas o espaço de diálogo ainda não está activado. "Please, try again (por favor tente mais tarde) é, para já, a frase disponível.

Esta linha de comunicação com os eleitores é lançada no novo cartaz do PSD que a partir de hoje estará nas ruas. Além de uma nova foto da líder, surge a frase - "Não desista, Somos todos precisos" - e em baixo "Fale connosco" com o número da linha disponível.

Paulo Rangel, o cabeça de lista do PSD às europeias , é que continua sem ter cartazes. Já em pré-campanha contra Vital Moreira (o candidato do PS ), Rangel também terá outdoors, mas antes disso a presidente do partido decidiu lançar um segundo cartaz com o seu rosto. O seu envolvimento na campanha das europeias será grande.

É caso para dizer que as bases estão cada vez mais perto das cúpulas....

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Lisboa - Convergir é preciso!

1. Convergência de opinião na análise da actual gestão da cidade de Lisboa:
Lisboa é hoje uma cidade sem esperança em que os problemas sociais se agravam e onde se verifica a incapacidade para fazer face aos principais desafios estratégicos e a muitos problemas do dia-a-dia.
A Câmara Municipal de Lisboa é actualmente uma estrutura virada sobre si própria, alheada da difícil realidade dos Lisboetas e condicionada por uma estratégia de propaganda que pretende criar apenas ilusões, na tentativa de segurar o poder.
Os interesses dos Lisboetas são sistematicamente sacrificados em nome das conveniências do Governo, mesmo que estas prejudiquem a cidade.

2. Convergência nas propostas:
Lisboa merece e pode ter uma outra gestão que esteja do lado e ao lado dos Lisboetas nas suas dificuldades, que volte a trabalhar com empenho, que intervenha de facto na resolução dos problemas de Lisboa, que coloque o interesse da cidade à frente de quaisquer outros.
Os subscritores do acordo de coligação, bem como os cidadãos independentes que a integram, convergem nas propostas para o desenvolvimento equilibrado da cidade que se traduzirá num programa conjunto a propor aos Lisboetas.

3. Convergência na solução:
Os partidos e os cidadãos independentes envolvidos na coligação consideram que o Dr. Pedro Santana Lopes reúne todas as condições para retomar a esperança dos Lisboetas e o desenvolvimento da cidade, merecendo total confiança para liderar este movimento.

Carlos Carreiras
Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD
António Carlos Penha Monteiro
Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa do CDS - PP
José Antunes de Faria
Secretário-Geral do MPT
Gonçalo da Câmara Pereira
Vice-Presidente do PPM

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Escreve poesia? Participe!

Depois do sucesso que foi o primeiro volume da antologia de poesia contemporânea "Entre o Sono e o Sonho", Editada pelo Jornal Portal Lisboa e pela Chiado Editora - decidimos avançar com o II. Volume da mesma antologia, pelo que andamos à procura de novos autores portugueses, que tenham interesse em publicar alguns dos seus poemas. Para poderem ser seleccionados apenas têm que consultar o regulamento do concurso e enviar alguns poemas para serem analisados pela equipa editorial, que posteriormente se decidirá pela sua publicação.

Mais informações em:
http://risco-continuo.blogs.sapo.pt/227185.html

domingo, 19 de abril de 2009

AS DESCULPAS QUE ANTÓNIO COSTA DEVIA PEDIR

Comunicado do Grupo Municipal do PSD de Lisboa sobre as desculpas que António Costa deveria pedir aos Lisboetas na integra aqui.

Foi há 1 dia...

Luís Filipe Menezes, entrevistado por Mário Crespo, na SIC Notícias no dia 17 Abril, um ano depois de ter deixado a liderança do PPD/PSD.

Os videos em http://www.luisfilipemenezes.com/

Vídeo: Luís Filipe Menezes na SIC Notícias - Eleições

sábado, 18 de abril de 2009

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Foi há 4 anos...

Assumo, hoje, um exercício típico e difícil dos jornais e dos analistas nos rescaldos dos Congresso dos PSD: a elencagem dos vencedores e vencidos.

Vencedores:

Bases : Os congressistas foram livres e fizeram história com a maior votação de sempre do PSD: mais de 90%! Os militantes de base foram vibrantes e exemplares.

Luís Marques Mendes : Foi eleito líder cinco anos depois de ter perdido um Congresso onde disputou a liderança. Venceu por uma pequena diferença? É verdade, mas Cavaco venceu na Figueira, em 1985, por uma dúzia de votos, e foi primeiro-ministro dez anos.

PSD : Teve direito ao suspense, espectacularidade e mediatismo habituais e característicos dos seus Congressos. Teve debate e emoção.

António Borges : Há 30 dias era um desconhecido no partido. Tem currículo, tem presença e tem discurso. Terá um papel importante no futuro.

Manuela Ferreira Leite : Sai do Congresso sem uma crítica. Conseguiu ser determinante para a vitória de Marques Mendes. Foi eleita, com uma votação superior à do líder, presidente do Congresso.

Cavaco Silva : Tal como em 85, quem apontou com clareza uma candidatura presidencial venceu. O apetite de vitórias ultrapassa todos os ressentimentos. O sucesso da década cavaquista é um referencial que pesa.

Helena Lopes da Costa, Marco Almeida, Marco António Costa, Virgilio Costa, Mendes Bota e Amilcar Mourão : Dirigentes distritais que deram a cara por uma candidatura que ia ser “esmagada”. Saíram deste Congresso mais fortalecidos do que nunca.

José Eduardo Martins, Henrique Freitas, João Mota Lopes, Anibal Cabeça, Telmo Faria - Jovens com muito talento e futuro. Transmitiram a esperança de que ainda existe ilusão, convicção e coragem.

Fernando Reis, Luís Todo Bom, Arlindo de Carvalho, Mota Veiga, Amorim Pereira - Com muitas outras personalidades, deram o exemplo de “quadros” livres e descomprometidos.

Mota Amaral e Miguel Macedo – Foram cumprimentar os derrotados. A euforia da vitória é compatível com a boa educação.

Durão Barroso: Saiu incólume do Congresso. Está num patamar de respeitabilidade intocável.

Pedro Santana Lopes - Conseguiu o direito à fotografia na galeria dos líderes. E continuará a andar por aí...

José Matos Correia e Nuno Morais Sarmento - Bons “quadros”, resguardados para o futuro.

Vencido:

Luís Filipe Menezes - Por uma vez, saio de um Congresso do PSD com a convicção de que há derrotas formais saborosas. Aos congressistas e às bases do meu Partido: obrigado pelo apoio.

Luís Filipe Menezes in Correio da Manhã 2005

http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=156731&idselect=93&idCanal=93&p=94

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Andam mesmo preocupados...

A esquerda Lisboeta anda numa grande azáfama...por outras palavras, andam preocupados com a visível vitória de Pedro Santana Lopes em Lisboa. Só assim se pode perceber o motivo de tantas tomadas de posição, de tantos ataques, de tanto nervosismo.

Por exemplo, o estorvo de Lisboa, acha que «o risco político de Santana Lopes voltar à presidência de Lisboa é real». Acha aquilo que todos sabemos...PSL vai ganhar!

Por outro lado, é interessante ler a opinião de José Luís Seixas, em que narra de forma sucinta o estado de Lisboa e as posições da esquerda.

"No meio de todo este folclore, resta perceber o essencial: o estado calamitoso de Lisboa, descuidada, suja, esburacada e sem alma. Uma cidade triste, de pessoas tristes. Farta das odes que lhe cantam e carente da atenção e cuidados que todos, inconsequentemente, lhe protestam"

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Tabu desfez-se

Parece que algum conselheiro mais chegado à Direcção do Partido leu o último Post e o tabu desfez-se.
Não conheço Paulo Rangel.Não lhe vejo curriculum político para encabeçar uma Lista às Europeias.
O que vejo é que a Direcção do Partido não conseguiu encontrar um nome forte e incontestável para lançar nesta 1ª eleição deste ano.
E o que irá acontecer no Parlamento? Quem irá substituir Rangel? E durante a campanha? Quem irá lá estar?
Como dizia um companheiro ontem, logo se verá. Pois é logo se verá.A indefinição tomou conta do pensamento dos social-democratas.
Também se verá como será a partir de Outubro.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cabeça de Lista às Europeias


Começa a especular-se dentro do PSD e na opinião pública que a estratégia na demora da apresentação do cabeça de lista do partido às Eleições de Junho terá a ver com a hipótese de a própria líder encabeçar essa lista.
Alguns dados apontam para isso : o tabu da situação , o prazo para apresentação da candidatura termina antes do final do mês ; o outdoor recentemente lançado, em que sobressai a imagem de Manuela Ferreira Leite e que coincide com a aparição de um placard socialista com a foto do principal candidato; a equação nunca assumida pela Direcção do Partido que poderá haver outro candidato a Primeiro - Ministro, que não o líder ; ou ainda um teste directo à capacidade eleitoral de MFL nas urnas, appresentando em Junho nas urnas e novamente no Outono nas Legislativas.
Acho que esta hipótese é mesmo de considerar ; Seria uma grande novidade e um acto de grande coragem política se assim fosse.
O PSD apenas terá a ganhar com isto, a credibilidade de MFL poderá subir junto do eleitorado e assim aferir a capacidade de vitória em próximas eleições.
Uma figura de segunda linha ou outra controversa não puxará o PSD para um resultado positivo, correndo - se o risco da vitória folgada do PS.
Será que esta hipótese é mesmo exequível?Dentro de dias saberemos.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

QUAL O PENSAMENTO POLÍTICO DE SÓCRATES?

Reproduzo o artigo que hoje publiquei no Diário Económico sobre esta matéria:

"SÓCRATES CONTRA MONTESQUIEU
No final do primeiro trimestre deste ano ocorreram dois eventos relativos ao PS, significativos para o futuro político nacional próximo, a saber o Congresso Partidário e o 4º aniversário da vitória eleitoral de 2005.
Relativamente à última questão - balanço da acção governativa - muito tem-se escrito, obviamente com apreciações diferentes, mas quase todas consensuais em que o país não evoluiu, distanciando-se mesmo da Europa Comunitária durante este período governativo. Assim, não obstante a existência de uma maioria absoluta, as reformas estruturais na sua maioria falharam, normalmente porque conduzidas de forma autoritária e sem envolvimento dos profissionais dos sectores (v.g. justiça, ensino), denotando uma inexistente perspectiva de política-gestionária, confundindo-a aliás com uma noção básica e já datada de política-autoritária, não existindo aliás esta quando deveria surgir, designadamente em matéria de segurança pública.
Logo não é de estranhar a situação em que o país se encontra, sendo necessárias soluções para ultrapassar o impasse, daí a relevância do Congresso do PS, como forma de alavancar uma dinâmica de vitória com vista a nova maioria absoluta. Deste evento conclui-se, como se não fosse já sabido, que quando não há matéria não há forma que o disfarce, isto é, o decorativo e o acessório nunca suprimem a essência, mesmo em tempos, como os actuais, de política-espectáculo, pois quando passa o efeito mediático nada fica para o debate. Com efeito, eleger o casamento entre homossexuais e a regionalização como grandes desafios programáticos, revela uma falta de ambição e originalidade, pois não só é um requentar temático, como denota uma tentativa de liderança fracturante que se encontra nos antípodas das preocupações dos portugueses.
Assim percebe-se porque Cravinho e Alegre se afastaram de tal conclave, não só porque não se identificam com as opções tomadas, como temem, muito à semelhança do que se passou com o PSD de Cavaco, que quando o leader sair, ao tempo Cavaco no PSD, hoje Sócrates no PS, o partido ande numa deriva absoluta, demore vários anos a encontrar-se e a surgir como alternativa credível. Claro que Alegre ambiciona águas mais vastas, a designada “grande esquerda”, eventualmente uma neo-Frente Republicana e Socialista, ou mesmo a certeza de construir uma efectiva FRS e não uma experiência efémera e precipitada, como Soares o fez ao tempo, para combater a AD de Sá Carneiro.
Mas do Congresso, relativamente ao episódio Freeport, surgiu um elemento interessante, revelador de uma concepção política de Sócrates oposta a Montesquieu, precisamente quando assumiu que o voto popular seria suficiente para eliminar as dúvidas que tal processo pudesse encerrar em si. Ora admitir isto, ou perspectivar tal solução, equivale a negar o princípio da separação de poderes, principalmente daquele que constitui o último garante e esperança na construção de um Estado de Direito, precisamente o poder judicial. Claro que Sócrates deverá ter querido apenas dar um sinal de resposta política ao que, no seu entender, tem constituído um aproveitamento ou insinuação política de uma matéria que para ele se encontra completamente resolvida e ultrapassada.
O ataque e antecipação constituem duas importantes qualidades, tanto na política, como na liderança gestionária, mas subsequentemente importa avaliar a motivação e pensamento subjacente. Neste caso Sócrates revelou não ser um apreciador de Montesquieu, dir-se-ia mesmo que seu opositor, ficando-se sem saber que doutrina professa, possivelmente a de Locke, que também defendia a separação de poderes, mas apenas reconhecia dois, recorde-se o legislativo e o executivo. Mas então que dizer deste pensamento em situações, como a actual, quando o executivo pede maioria absoluta em sede legislativa e simultaneamente sugere o plebiscito de certas questões judiciais?(PEDRO PORTUGAL GASPAR, Mestre em Ciências Jurídico-Políticas FDUL, Docente Universitário).".

domingo, 5 de abril de 2009

Perseguições na CML

Há vários serviços da CML em que os colegas, nomeadamente os que estiveram em Gabinetes no tempo do PSL se queixam de estar a ser pressionados pelos dirigentes mais próximos de António Costa. Daí terem medo de participar em acções de campanha ou, mesmo, de pré-campanha, por temerem as represálias.
Ora, um dirigente municipal não tem o direito de tentar condicionar as opções políticas dos seus subordinados.

Ou será que já não estamos num Estado de Direito?

Desafio a colocarem aqui exemplos dessas pressões...