No seu relatório de esta semana o FMI reviu as suas previsões para Portugal. Dos dados na tabela abaixo há muitos dados preocupantes: o aumento do desemprego em 2010, a quase estagnação do País com crescimentos económicos abaixo de 1% até 2012 e abaixo dos 2% até 2015 e o alto nível de deficit da Balança Corrente entre os 9 e 10 % do PIB que implica um alto nível de endividamento externo.
A reflectir seriamente! Muito terá que mudar...
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Portugal citado pelo FMI
Esta semana foi apresentado o "World Economic Outlook" do FMI. Algumas questões da Conferência de Imprensa tinham a ver com Portugal. Veja abaixo parte do que se diz de nós lá fora.
Transcript of a Press Briefing on the International Monetary Fund’s World Economic Outlook
By Olivier Blanchard, Economic Counsellor and Director of the Research Department, with Jörg Decressin, Assistant Director, Petya Koeva Brooks, Chief of the World Economic Studies Division, and Abdul Abiad, Senior Economist in the World Economic Studies Division
Wednesday, April 21, 2010
Washington, DC
QUESTION: In your analysis about recovery in Europe, Italy is not mentioned; is not interesting? Why? Italy's situation, Italy is with Germany and France, or with Greece, Ireland, Portugal and Spain?
MR. DECRESSIN: We would say that Italy is between France and Germany on the one hand, and Portugal, Greece, on the other. Let me explain.
Italy has a high debt ratio, and in that sense one might see it closer to Greece. On the other hand, it has a much lower fiscal deficit. It also has a much lower current account deficit, actually, a very small current account deficit. And, Italy has a much lower level of external indebtedness than Greece, Portugal. In that sense it is in a different category. It is not in the same category of Germany, because it does have the same low debt as Germany, and that puts it in a different light; it is the same vis-à-vis France.
MR. MURRAY: A question from the Media Briefing Center.
“Does the IMF consider the fiscal situation in Greece and Portugal a problem for growth in the euro zone in the next few years? And additionally to that, are more bailouts needed in the euro zone?”
MR. DECRESSIN: If you look at the importance of Greece and Portugal for the trade of its partners in the euro area, it is much smaller than that of the rest of the world. So, Europe's fate will be much more closely linked to what happens in the rest of the world than what happens in Greece and Portugal. Here, I would add, however, for as long as what is happening in Greece and Portugal is handled appropriately. And that is what we expect.
In terms of what is needed, both of these countries face a challenge to significantly adjust their growth from domestic to external demand, and to roll back large fiscal deficits. And, the plans for that are being put in place. And therefore, we don't see major risks for the euro area from these two countries in our forecast.
Transcript of a Press Briefing on the International Monetary Fund’s World Economic Outlook
By Olivier Blanchard, Economic Counsellor and Director of the Research Department, with Jörg Decressin, Assistant Director, Petya Koeva Brooks, Chief of the World Economic Studies Division, and Abdul Abiad, Senior Economist in the World Economic Studies Division
Wednesday, April 21, 2010
Washington, DC
QUESTION: In your analysis about recovery in Europe, Italy is not mentioned; is not interesting? Why? Italy's situation, Italy is with Germany and France, or with Greece, Ireland, Portugal and Spain?
MR. DECRESSIN: We would say that Italy is between France and Germany on the one hand, and Portugal, Greece, on the other. Let me explain.
Italy has a high debt ratio, and in that sense one might see it closer to Greece. On the other hand, it has a much lower fiscal deficit. It also has a much lower current account deficit, actually, a very small current account deficit. And, Italy has a much lower level of external indebtedness than Greece, Portugal. In that sense it is in a different category. It is not in the same category of Germany, because it does have the same low debt as Germany, and that puts it in a different light; it is the same vis-à-vis France.
MR. MURRAY: A question from the Media Briefing Center.
“Does the IMF consider the fiscal situation in Greece and Portugal a problem for growth in the euro zone in the next few years? And additionally to that, are more bailouts needed in the euro zone?”
MR. DECRESSIN: If you look at the importance of Greece and Portugal for the trade of its partners in the euro area, it is much smaller than that of the rest of the world. So, Europe's fate will be much more closely linked to what happens in the rest of the world than what happens in Greece and Portugal. Here, I would add, however, for as long as what is happening in Greece and Portugal is handled appropriately. And that is what we expect.
In terms of what is needed, both of these countries face a challenge to significantly adjust their growth from domestic to external demand, and to roll back large fiscal deficits. And, the plans for that are being put in place. And therefore, we don't see major risks for the euro area from these two countries in our forecast.
sábado, 17 de abril de 2010
O debate do "manso"
Certamente todos saberão o que quer dizer "corno manso". É uma expressão ofensiva do ponto de vista social. Ora quando alguém chama "manso" a outro e esse alguém é líder de uma força política, o outro é o Primeiro-Ministro e o local da ofensa é na Assembleia da República em pleno debate, não se pode ficar indiferente. Nem à ofensa nem à resposta na mesma moeda.
Em democracia tem que haver respeito pelas oposições mas certamente também pelas figuras de Estado. Lamentável!
Afinal os accionistas sempre mandam!
Por estranho que possa parecer a alguns que querem que o Estado mande em tudo e todos há (e ainda bem) empresas privadas onde os detentores do capital, votam em Assembleias nas escolhas de Administradores e das suas remunerações e prémios. Assim aconteceu com a EDP e a PT onde o Estado tem participações mas não a maioria do capital.
O papel económico do Estado passa pela regulação de determinados sectores como estes onde por motivos vários há monopólios para que estas empresas não abusem da sua posição dominante no mercado. Mas de facto não se pode retirar o mérito a gestores que conseguem maximizar os recursos disponíveis e internacionalizar estas empresas. No exterior onde ambas são casos de sucesso não têm nenhum monopólio...
Considero alguns salários exagerados mas não concordo com a moda do politicamente correcto que defende a redução dos salários e prémios aos níveis quiçá dos muito talentosos gestores públicos que ganham três vezes mais que o Presidente da República mas que conseguem grandes proezas como seja diminuição sustentada de lucros das empresas por si Administradas e pô-las em situações de falência técnica. Afinal quais são os salários caros? Os baratos que vivem dos subsídios do Orçamento de Estado ou os caros que aumentam lucros e os distribuem por milhares de accionistas? Para mim claramente são os segundos. E cuidado que esta moda do "politicamente correcto é o salário baixo" serve fundamentalmente para promover os "Rui Pedro Soares" e ca... Ou quem acham que ganharia com isto? Os accionistas escolheram e escolheram bem.
O papel económico do Estado passa pela regulação de determinados sectores como estes onde por motivos vários há monopólios para que estas empresas não abusem da sua posição dominante no mercado. Mas de facto não se pode retirar o mérito a gestores que conseguem maximizar os recursos disponíveis e internacionalizar estas empresas. No exterior onde ambas são casos de sucesso não têm nenhum monopólio...
Considero alguns salários exagerados mas não concordo com a moda do politicamente correcto que defende a redução dos salários e prémios aos níveis quiçá dos muito talentosos gestores públicos que ganham três vezes mais que o Presidente da República mas que conseguem grandes proezas como seja diminuição sustentada de lucros das empresas por si Administradas e pô-las em situações de falência técnica. Afinal quais são os salários caros? Os baratos que vivem dos subsídios do Orçamento de Estado ou os caros que aumentam lucros e os distribuem por milhares de accionistas? Para mim claramente são os segundos. E cuidado que esta moda do "politicamente correcto é o salário baixo" serve fundamentalmente para promover os "Rui Pedro Soares" e ca... Ou quem acham que ganharia com isto? Os accionistas escolheram e escolheram bem.
OCDE e a regulação em Portugal
A OCDE publicou no dia 9 de Abril um estudo sobre regulação em Portugal, analisando o existente e apontando reformas necessárias. Pode ver aqui.
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