quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mensagem do Presidente da República - 29.09.2009

Durante a campanha eleitoral foram produzidas dezenas de declarações e notícias sobre escutas, ligando-as ao nome do Presidente da República. E, no entanto, não existe em nenhuma declaração ou escrito do Presidente, qualquer referência a escutas ou a algo com significado semelhante. Desafio qualquer um a verificar o que acabo de dizer.
E tudo isto sendo sabido que a Presidência da República é um órgão unipessoal e que só o Presidente fala em nome dele ou então os seus chefes da Casa Civil ou da Casa Militar. Porquê toda esta manipulação?
Transmito-vos, a título excepcional, porque as circunstâncias o exigem, a minha interpretação dos casos. Outros poderão pensar de forma diferentes, mas os portugueses têm o direito de saber o que pensou e o que continua a pensar o Presidente da República.
Durante o mês de Agosto, na minha casa no Algarve, quando dedicava boa parte do meu tempo à análise dos diplomas que levei comigo para efeitos de promulgação, fui surpreendido com declarações de destacadas personalidades do partido do Governo, exigindo do Presidente da República que interrompesse as férias e viesse falar da participação de membros da sua Casa Civil na elaboração do programa do PSD, o que, de acordo com informação que me foi prestada, era mentira.
E não tenho conhecimento, de que no tempo dos Presidentes que me antecederam no cargo, os membros das respectivas casas civis tenham sido limitados na sua liberdade cívica, incluindo contactos com os partidos a que pertenciam.
Considerei graves aquelas declarações: um tipo de ultimato ao Presidente da República.
A leitura pessoal que fiz dessas declarações foi a seguinte. Normalmente não revelo a leitura pessoal que faço de declarações de políticas, mas, nas presentes circunstâncias sou forçado a abrir uma excepção.
Pretendia-se, quanto a mim, alcançar dois objectivos, com aquelas declarações: primeiro, puxar o Presidente para a luta político-partidária, encostando-o ao PSD, apesar de todos saberem que eu, pela minha maneira de ser, sou particularmente rigoroso na isenção em relação a todas as forças partidárias; segundo, desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos.
Foi esta a minha leitura. E, nesse sentido, produzi uma declarações durante a visita à aldeia de Querença, no concelho de Loulé, no dia 28 de Agosto. Muito do que depois foi dito ou escrito envolvendo o meu nome, interpretei-o como visando aqueles dois objectivos. Incluindo as interrogações que qualquer cidadão pode fazer sobre como aqueles políticos sabiam dos paços dados por membros da Casa Civil da Presidência da República. Incluindo mesmo as interrogações atribuídas a um membro da minha casa Civil, de que não tive conhecimento prévio e que tenho dúvidas, que naqueles termos exactos, tenham sido produzidas.
Mas, onde está o crime de alguém, a título pessoal, se interrogar sobre a razão das declarações políticas de outrem? Repito, para mim tudo não passava de tentativas de consolidar os dois objectivos já referidos: colar o Presidente ao PSD e desviar as atenções.
A mesma leitura fiz da publicação num jornal diário de um mail, velho de 17 meses, trocado entre jornalistas de um outro diário sobre um assessor do gabinete do primeiro-ministro, que esteve presente durante a visita que efectuei à Madeira em Abril de 2008. Desconhecia totalmente a existência do conteúdo do referido e-mail e, pessoalmente, tenho sérias dúvidas, repito, tenho sérias dúvidas da veracidade das declarações nele contidas.
Não conheço o assessor do primeiro-ministro nele referido, não sei com quem falou, não sei o que viu ou ouviu na visita à Madeira. Se disso fez ou não relatos a alguém. Sobre mim próprio teria pouco a revelar, que não fosse de todo explícito e, por isso, não atribui qualquer importância à sua presença quando soube que tinha acompanhado a minha visita à Madeira.
«A primeira interrogação que fiz a mim próprio quando tive conhecimento da publicação do e-mail foi a seguinte: Porque é que é publicado agora, a uma semana do acto eleitoral, quando já passaram 17 meses?
Liguei imediatamente a publicação do e-mail aos objectivos visados pelas declarações produzidas em meados de Agosto. E, pessoalmente, confesso que não consigo ver bem onde está o crime de um cidadão, mesmo que seja membro do staff da Casa Civil do Presidente , ter sentimentos de desconfiança ou de outra natureza em relação a atitudes de outras pessoas, mas o e-mail publicado deixava dúvida na opinião pública sobre se teria sido violada uma regra básica que funciona na Presidência da República.
Ninguém está autorizado a falar em nome do Presidente da República, a não ser os seus chefes da Casa Civil e Militar. E embora me tenha sido garantido que tal não aconteceu, eu não podia deixar que a dúvida permanecesse. Foi por isso, e só por isso, que procedi a alterações na minha Casa Civil.
A segunda interrogação que a publicação do referido e-mail me suscitou foi a seguinte: será possível alguém do exterior entrar no meu computador e conhecer os meus e-mails? Estará a informação confidencial contida nos computadores da Presidência da República suficientemente protegida? Foi para esclarecer esta questão que hoje, precisamente hoje, que ouvi várias entidades com responsabilidade na área da segurança.
Fiquei a saber que existem vulnerabilidades e pedi que se estudasse a forma de as reduzir.
O Presidente da República tem, às vezes, de enfrentar problemas bem difíceis. Assistir a graves manipulações, mas tem de ser capaz de resistir, em nome do que considera ser o superior interesse nacional. Mesmo que isso lhe possa causar custos pessoais. Para mim Portugal está primeiro.
O Presidente da República não cede a pressões, nem se deixa condicionar seja por quem for. Foi por isso que entendi dever manter-me em silêncio durante a campanha eleitoral. Agora, passada a disputa eleitoral, e porque considero que foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência, espero que os portugueses compreendam que fui forçado, fui forçado a fazer algo que não costumo fazer: partilhar convosco, em público, a interpretação que fiz sobre um assunto que inundou a comunicação social durante vários dias sem que alguma vez, sem que alguma vez a ele me tenha referido directa ou indirectamente.»

terça-feira, 29 de setembro de 2009

PSD ALMADA

Não podia deixar de fazer um pouco de publicidade ao nosso companheiro e amigo e candidato à CM de Almada, Dr. Jorge Pedroso de Almeida - FORÇA COMPANHEIRO

UE processa Portugal por défice excessivo

"Bruxelas vai colocar Portugal sob vigilância orçamental, avançando com um calendário para sair da situação de desequilíbrio das contas superior a 3% do PIB." - Fonte: Expresso online
Foi preciso passar as eleições legislativas para se dar a conhecer esta notícia.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

EMBORA GANHAR LISBOA



Não podemos depois do desaire das legislativas deixar a nossa capital em mãos socialistas. Já chega de folclore e propaganda política. É necessário fazer e para isso é preciso mudar.
É preciso uma Lisboa com Sentido

Análise aos resultados - legislativas 2009 - II



Ou seja PSL teve melhor resultado se for tido em conta que tivemos mais 600mil votantes.

Análise aos resultados - legislativas 2009

Se todos fossem como o Jorge Lopes e como o PSD da Azambuja teríamos ganhos as legislativas.
A análise dos resultados do Concelho da Azambuja aqui.
Bom trabalho!

Vamos ganhar Lisboa

Os resultados eleitorais de ontem não enganam.Vamos mesmo ganhar Lisboa.O PSD, o CDS e os pequenos partidos somaram mais de 129 mil votos enquanto que o PS se ficou pelos 110 mil.adivinhando que a abstenção irá subir, prejudicando todos os partidos, será crível dizer que só com um grande sentimento Anti-Santana Lopes é que se perdem estas eleições, mas os Lisboetas vão dizer sim a uma Lisboa com Sentido.Agora toca a mobilizar toda a gente e sair para a rua!

Um misto de sentimento

Estou triste e ao mesmo tempo satisfeito. Se por um lado, acordei com um amargo de boca depois da derrota do PSD na noite eleitoral de ontem, por outro, acordei com a sensação que o autoritarismo e a arrogância deste Governo terão necessariamente que resfriar perante os resultados eleitorais. É certo que venceram, e parabéns aos vencedores. Mas também é certo que perderam uma maioria absoluta confortável e a confiança de cerca de 600.000 eleitores. Infelizmente o povo não reconheceu a inteligência e o saber. Preferiu orientar-se apenas pela imagem. No entanto, estou convicto de que se o PSD se apresentar como oposição séria e credível aos olhos dos portugueses, poderá daqui a 4 anos colher os frutos necessários que o levem de novo a ser Governo e Poder neste País. Seja com Manuela Ferreira Leite, seja com quem for. Não interessa. O que interessa é que quem estiver ao leme do PSD, seja capaz de transmitir ao eleitorado uma nova mensagem de esperança. Que lhe seja capaz de traçar um novo rumo e apresentar novas políticas e soluções para o país. Quanto a Sócrates, começou agora a caminhada para o fim.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

VOTA PSD

Aproxima-se o derradeiro dia. Espero que os portugueses entendam o propósito desta mensagem do PSD. Não surge do acaso, mas da análise realista da situação em que vive actualmente o país. Não sou do tipo melodramático, mas depois não nos venham dizer que não os alertamos.
VAMOS TODOS VOTAR PSD - POR UM PORTUGAL MELHOR E VERDADEIRO

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Que mais é preciso para os Portugueses entenderem?

Nos últimos 4 anos, o nível de vida dos portugueses praticamente estagnou face à média europeia, tendo passado de 74.6% em 2004 para 75.5% em 2008; no mesmo período, o défice externo subiu de 6.1% do PIB para 10.5% e a dívida externa disparou de 64% do PIB para 97.2%, tendo o endividamento das famílias e das empresas subido, entre 2004 e 2008, de 80% para 96% do PIB, e de 116% para 140% do PIB, respectivamente.
A produtividade do trabalho, apesar de uma evolução marginalmente positiva (67% da média europeia em 2004, 70.6% em 2008), continua bastante aquém do que seria necessário), e o número de desempregados aumentou em mais de 100 mil, tendo ultrapassado, pela primeira vez no segundo trimestre de 2009 a fasquia de 500 mil indivíduos. A taxa de desemprego já se situa em 9.1% da população activa, o pior resultado em 23 anos (9.3% no primeiro trimestre de 1986).
O défice público, que atingia 3.4% do PIB em 2004, foi reduzido para 2.6% em 2008 – acima do défice projectado pelo Governo, de 2.2% – à custa da quebra do investimento público (-1 ponto percentual do PIB) e do aumento da carga fiscal (que passou de 34.9% para 37.5% do PIB), pois os gastos correntes do Estado, excluindo juros da dívida pública, até aumentaram (encontram-se em 40.3% do PIB, contra 39.3% em 2004): uma evolução não sustentável. Acresce que, excluindo receitas extraordinárias (não repetíveis), resultantes do alargamento do prazo de concessão das barragens já existentes, de novos contratos de concessão para barragens ainda não construída e de concessões no sector rodoviário, que no total ascenderam a EUR 1845 milhões (ou 1.1% do PIB), o défice público de 2008 ter-se-ia situado em 3.7%.
Assim sendo, face ao que sucedia há 4 anos atrás, Portugal é, hoje, um país que praticamente não convergiu para o rendimento médio europeu, está mais endividado e menos competitivo – uma situação que não se deve à crise internacional que atravessamos (que afecta a economia global), mas sim às debilidades estruturais internas, que tardam em ser combatidas como deviam.
Fonte: Instituto Sá Carneiro

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Uma Questão de Afinidade Política

O cabeça-de-lista do Partido Socialista pelo distrito de Viseu, José Junqueiro, citou ontem num comício organizado naquele distrito um texto de Salazar sobre “política de verdade” subordinado ao tema: “Os problemas nacionais e a ordem da sua solução”, o qual dizia o seguinte: “Represento uma política de verdade e de sinceridade, contraposta a uma política de mentira e de segredo. Advoguei sempre que se fizesse a política da verdade, dizendo-se claramente ao povo a situação do país, para o habituar à ideia dos sacrifícios que haviam um dia de ser feitos, e tanto mais pesados quanto mais tardios.”
Proferia depois o candidato as seguintes palavras: “Eu sei o que é que vocês estão a pensar, que este é um discurso da Dra. Manuela Ferreira Leite”.
Ora bem, apraz-me apenas dizer que os socialistas não resistem aos textos de Salazar, tal é a afinidade.
Nota: Espero bem que não descubram quem postou este texto sob pena de poder vir a sofrer desse mal-estar geral da sociedade que se traduz na Asfixia Democrática.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

PSD não foi força de bloqueio

Não é verdade que o PSD tenha sido força de bloqueio em Lx...pelo contrário, nunca reprovámos nenhum orçamento a Costa.
A verdade pode ser vista no site da própria AML.

PSL onLine HOJE!






@TERTÚLIA BLOGGER #BlogTuliaPSL